Governo de Santa Catarina se prepara para mais chuva nesta semana
Governador Jorginho Mello (PL) fará sobrevoo para avaliar condições de cidades atingidas por temporais nos últimos dias
O estado de Santa Catarina teve um alívio das chuvas neste domingo (5), depois de uma pessoa ter morrido e várias cidades terem registrado estragos. O respiro, no entanto, tem prazo de validade. O estado espera ter mais chuva a partir de terça-feira (7). Segundo a previsão da Climatempo, a chuva, no entanto, não deve voltar até terça, podendo incidir sobre o estado no resto da semana.
O governador Jorginho Mello (PL) vai começar a segunda-feira (6) com um sobrevoo de helicóptero para avaliar as condições das cidades mais atingidas. Equipes da Defesa Civil do estado também seguirão monitorando pelo ar e pelos mapas as condições meteorológicas e os impactos. As cidades passam por limpeza e o que foi quebrado começou a ser reconstruído nos últimos dois dias.
Havia uma expectativa de que o estado pudesse enviar novas tropas de apoio ao Rio Grande do Sul, mas diante da possibilidade de novas chuvas, o governo recuou e decidiu manter o efetivo, apenas com a troca de oficiais.
As tropas que farão a troca sairão de Araranguá, no extremo sul do estado. De tarde, o governo vai fechar um boletim atualizado com a previsão para os próximos dias.
Rio Grande do Sul também em alerta
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na tarde de domingo (5), um alerta de perigo potencial para tempestade no extremo sul do Rio Grande do Sul, em uma região que abarca cidades como Pelotas, Rio Grande, Bagé e Uruguaiana.
O Inmet prevê chuvas de 20 a 30 mm/h na região, com o total de água acumulado em 24 horas podendo chegar a 50 mm. Ventos entre 40 e 60 km/h e quedas de granizo também devem ocorrer na área.
O alerta vale até o 12h (horário de Brasília) desta segunda-feira (6).
As chuvas que atingem o Rio Grande Sul provocaram paralisações nos serviços de água, energia e telefonia, bem como danos nas rodovias e alterações no tráfego, de acordo com boletim divulgado pelo governo estadual. Mais de 70 pessoas morreram e mais de 854 mil pessoas ficaram sem água.
O estado vive a pior tragédia climática da história.