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    Enchentes mortais no Rio Grande do Sul são destaque na imprensa internacional

    Jornais mostraram imagens da destruição e advertiram que cenário pode continuar grave

    Tiago Tortellada CNN , em São Paulo

    As enchentes no Rio Grande do Sul repercutiram na imprensa internacional, que destacou as imagens chocantes de destruição e o número de mortos e desaparecidos.

    A notícia era uma das dez mais lidas do Washington Post, dos Estados Unidos, que afirmou também que essas são as piores inundações em 80 anos no Sul do Brasil.

    O Clarín, da Argentina, ressaltou que a água avançou pela capital Porto Alegre, enquanto a Al Jazeera, do Catar, pontou que a situação pode piorar.

    Reportagens sobre as enchentes ficaram em destaque nas páginas principais dos sites da CNN Internacional, Al Jazeera, RT News (Rússia), CGNT (China), do Clarín e do Guardian (Reino Unido).

    Venezuela e Argentina expressam solidariedade

    Neste sábado, Venezuela e Argentina expressaram solidariedade às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

    O governo argentino, inclusive, se colocou à disposição “toda a ajuda imediata” para atendimento dos afetados.

    Além disso, o Uruguai anunciou que enviará um helicóptero e tripulação de sua Força Aérea para auxiliar nos resgates.

    Quase dois terços das cidades afetadas

    Quase dois terços das cidades do Rio Grande do Sul foram afetadas pelas tempestades devastadoras que ocorreram ao longo da semana, segundo balanço divulgado neste sábado (4) pela Defesa Civil. De 497 municípios, 300 foram atingidos.

    Neste sábado, o rio Guaíba atingiu impressionantes 5,10 metros, superando em muito o recorde histórico de 1941, que era de 4,76 metros.

    O nível do Guaíba deve permanecer acima dos cinco metros durante dois ou três dias, conforme informou o hidrólogo da Sala de Situação do Estado, Pedro Camargo.

    *com informações de André Rigue, da CNN

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