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    Brasil teve recorde histórico de consumo de energia em março, aponta EPE

    Classes residencial e comercial puxaram expansão, impulsionada por temperaturas elevadas e pelo bom momento do varejo

    Stéfano Sallesda CNN no Rio de Janeiro

    Em meio a uma crise hídrica que ainda busca contornar, o Brasil registrou em março consumo recorde de eletricidade em toda a série histórica, formulada pela estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE) desde 2004.

    Anualmente, a oferta de energia tem crescido desde então, com a ampliação do parque gerador.

    Ao todo, foram consumidos 44.101 gigawatts-hora (GWh), o que representa um aumento geral de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, publicada pelo órgão federal.

    Houve crescimento nos dois itens analisados, que compõem o consumo total: 0,8% no mercado cativo, do consumidor regulado, comum, e de 3% no mercado livre, no qual geradores e distribuidores negociam diretamente com os consumidores de maior porte contratos mais atrativos.

    O aumento foi puxado pelos consumos das classes comercial (6,1%) e residencial (5,4%). Nas residências, o consumo foi impulsionado pelas temperaturas elevadas registradas principalmente no Sul e no Norte do país.

    O crescimento do consumo do comércio foi alavancado pelas vendas do varejo e pelo bom desempenho do setor de serviços.

    Apesar do recorde, a EPE aponta retração de 3% no consumo da classe comercial, quando compara os números com abril de 2021.

    Segundo a empresa, as principais quedas ocorreram nos setores automotivo (11,2%), ainda impactado pelo choque de oferta de semicondutores, e da metalurgia (3,3%).

    No entanto, a indústria de alimentos expandiu seu consumo pelo terceiro mês consecutivo (5,6%).

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