Chuvas no RS: veja imagens da comporta rompida no Guaíba
Situação gerou alerta nos bairros da região norte da cidade, que está em estado de calamidade pública
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Comporta do Guaíba se rompeu em Porto Alegre (RS) após fortes chuvas que atingem o estado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
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Equipes tentam fazer reparos na comporta que se rompeu no Guaíba, em Porto Alegre (RS) • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
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Equipes tentam fazer reparos na comporta que se rompeu no Guaíba, em Porto Alegre (RS) • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
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Comporta do Guaíba se rompeu em Porto Alegre (RS) após fortes chuvas que atingem o estado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
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Imagem de drone mostra comporta que se rompeu no Guaíba, em Porto Alegre (RS) • Instagram/ph_chico
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Imagem de drone mostra comporta que se rompeu no Guaíba, em Porto Alegre (RS) • Instagram/ph_chico
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A zona norte de Porto Alegre (RS) está em alerta depois que uma das comportas do lago Guaíba, o portão 14, se rompeu na manhã desta sexta-feira (3). Segundo o prefeito Sebastião Melo (MDB), as regiões que devem ser mais afetadas são Guarujá, Ponta Grossa, Túnel Verde e Sarandi, além do Centro Histórico.
Veja fotos na galeria acima
“Aquele portão é um pouco estreito. Não é um dos maiores portões que temos. Mas neste momento não conseguimos dimensionar até onde a água pode se estender. Ali é uma região plana: ele pode avançar Sertório adentro. A gente ainda não consegue prever”, disse o diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Maurício Loss.
Mesmo antes do rompimento, a situação do portão 14 já era motivo de preocupação. Segundo Maurício Loss, um tanque do Exército estava sendo direcionado ao local para ajudar a escorar o equipamento.
A prefeitura de Porto Alegre decretou situação de calamidade na última quinta-feira (2). Também na quinta, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que há a possibilidade de que o nível do Guaíba chegue a cinco metros, situação que superaria a situação enfrentada pelo município nas grandes enchentes de 1941.
O grande volume de água faz com que a estrutura montada para fazer o escoamento não dê conta da demanda. “As casas de bombas também estão chegando aos seus limites. As casas de bombas não foram projetadas para trabalhar tantos dias. Os motores não aguentam trabalhar tantos dias ininterruptamente. Eles superaquecem, têm queda de energia. Mas a nossa equipe não tem medido esforços para estar lá presente e fazer a correção para atuar”, afirmou Loss.
Veja vídeo da situação na comporta:
Crédito do vídeo: Instagram/ph_chico
(Publicado por Fábio Munhoz)