Xangai diminui restrições contra Covid-19 para 12 milhões de habitantes
Pessoas que moram em zonas habitacionais sem registro de casos positivos há 14 dias podem sair de casa para "atividades apropriadas"
Cerca de 12 milhões de habitantes de Xangai, quase metade da população do centro financeiro da China, estão agora em áreas consideradas de menor risco para a Covid-19, o que significa que podem deixar suas casas, disse o governo nesta sexta-feira (29).
Xangai, que enfrenta o maior surto de Covid-19 da China, colocou toda a cidade em lockdown no início do mês, embora tenha relaxado cautelosamente algumas restrições em áreas residenciais que passaram duas semanas sem registro de casos positivos.
A cidade classifica cada unidade habitacional de acordo com três níveis de risco, designando aquelas sem caso positivo por 14 dias como “zonas de prevenção”, permitindo que os moradores saiam para “atividades apropriadas”.
Na quinta-feira (28), o número de pessoas que vivem em “zonas seladas e controladas” de alto risco, sujeitas às mais rígidas medidas, era de 5,3 milhões, uma queda de 6,6 milhões desde o último reajuste em 20 de abril.
“O número de pessoas nestas zonas claramente caiu”, disse Zhao Dandan, vice-diretor da comissão de saúde de Xangai, em entrevista coletiva.
Outros 5,93 milhões de moradores de risco médio agora podem, em princípio, deixar seus apartamentos, mas ainda estão confinados em seus condomínios.
O governo disse que 52 pessoas morreram de Covid-19 em 28 de abril, contra 47 no dia anterior. A idade média deles era de 84 anos. A cidade registrou 9.545 novos casos assintomáticos na quinta-feira, além de 5.487 sintomáticos.