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    Dívida pública recua 2,89% e volta para R$ 5,5 trilhões em março

    Queda é resultado do menor número de emissões de papéis, que somaram R$ 66,976 bilhões em março

    Anna Russida CNN

    A Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil recuou em 2,89% em março. Com isso, o valor nominal da DPF passou para R$ 5,564 trilhões, ante R$ 5,730 trilhões no mês anterior.

    Os dados foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta quinta-feira (28). A DPF, que inclui o endividamento interno e externo do governo federal, é a emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, que arrecada menos do que gasta.

    A queda é resultado do menor número de emissões de papéis, que somaram R$ 66,976 bilhões em março. Também contribuiu o alto número de resgates, que totalizaram R$ 271,6 bilhões.

    Os gastos com os juros apropriados ficaram em R$ 39,275 bilhões.

    Segundo o Tesouro Nacional, o resultado de março foi marcado pela queda nos prêmios de risco de emergentes, “apesar do cenário externo volátil com o noticiário sobre política monetária nos EUA, guerra na Ucrânia e novos surtos de Covid na China”.

    Ainda de acordo com o Ministério da Economia, enquanto o custo médio do estoque da DPF em 12 meses recuou de 8,68% ao ano para 8,69% ao ano, o custo médio das emissões em oferta pública no mercado nacional apresentou aumento, passando de 9,5% ao ano em fevereiro para 10,52% ao ano em março.

    Em 2021, a DPF avançou 12%. A expectativa da equipe econômica é de que a dívida pública feche este ano entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões.

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