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    Freira que sobreviveu à Covid é nova pessoa mais velha do mundo, aos 118 anos

    “Sinto que estaria melhor no céu, mas o bom Deus ainda não me quer", afirma a francesa que se tornou a pessoa mais velha do mundo

    Simon BouvierXiaofei XuCamille KnightElias Lemercierda CNN

    Uma freira de 118 anos, que vive em um lar de idosos no sul da França, tornou-se a pessoa viva mais velha do mundo, de acordo com o Guinness World Records. A irmã André é também a freira mais velha de todos os tempos, de acordo com um comunicado divulgado pelo Guinness na segunda-feira (25).

    Nascida como Lucile Randon em 11 de fevereiro de 1904, a irmã André dedicou a maior parte da sua vida ao serviço religioso, explica o comunicado. Antes de tornar-se freira católica, cuidou de crianças durante a Segunda Guerra Mundial e passou 28 anos cuidando de órfãos e idosos num hospital.

    A irmã André, que mora perto da cidade francesa de Toulon, é também a sobrevivente ao Covid-19 mais velha do mundo. A declaração do Guinness World Records explica que a freira testou positivo para o vírus no início de 2021, mas recuperou-se totalmente em três semanas, a tempo do seu aniversário de 117 anos.

    Em entrevista ao canal de TV francês RMC Story, nesta terça-feira (26), a irmã André demonstrou sentimentos mistos sobre ter tornado-se a nova pessoa mais velha viva. “Sinto que estaria melhor no céu, mas o bom Deus ainda não me quer”, afirmou, qualificando o título como uma “triste honra”. No entanto, a freira também expressou a sua alegria por ser “mimada” pela sua família.

    O título de pessoa mais velha já registada também pertence a uma mulher francesa: nascida em 21 de fevereiro de 1875, a vida de Jeanne Louise Calment durou 122 anos e 164 dias, de acordo com a declaração do Guinness World Records.

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