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    Após TCU, governo reavalia cronograma de privatização da Eletrobras

    Ideia do Planalto era que a privatização fosse aprovada nesta quarta-feira pelo TCU de forma a permitir uma oferta de ações no dia 12 de maio

    Caio Junqueirada CNN

    Fontes do Planalto e do Ministério da Economia disseram à CNN que o governo considerou que foi derrotado com o adiamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU) do julgamento do processo de privatização da Eletrobras por 20 dias, mas não desistiu de vender a estatal.

    Como o próprio ministro Vital do Rego antecipou à CNN na terça-feira (19), ele pediu vista por 60 dias. Mas durante a sessão houve uma negociação com outros ministros que consideraram o prazo muito extenso e ele acabou aceitando que o período de vista durasse 20 dias.

    Com isso, o processo só deve voltar à pauta da corte de contas no dia 11 de maio, o que torna inviável que o cronograma inicial seja estabelecido.

    A ideia do Planalto era que a privatização fosse aprovada nesta quarta-feira (20) pelo TCU de forma a permitir uma oferta de ações no dia 12 de maio. Agora, o processo deve se estender para o mês seguinte.

    O principal motivo é que os 20 dias obrigam o governo a refazer os cálculos com base no balanço do primeiro trimestre que já estará publicado. Os cálculos atuais foram feitos com base no balanço do último trimestre de 2021.

    A primeira sessão após o período das vistas é no dia 12 de maio. Se for aprovado, o governo acrescenta 40 dias para que o leilão ocorra.

    Mas a há a preocupação de que os novos cálculos façam com que haja um novo pedido de vistas. A leitura é de que os opositores do processo sempre encontrarão uma justificativa para atrasar, impedindo que o atual governo conclua o processo.

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