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    Invasão ao Siafi: “Órgãos responsáveis estão atuando com diligência”, diz secretário do Tesouro

    Uma semana após a invasão ao sistema se tornar pública, Rogério Ceron afirmou que não pode dar mais informações por orientação da polícia federal

    Gabriel Garcia , Brasília

    O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que todos os órgãos responsáveis estão atuando com diligência sobre o caso de invasão no Siafi, Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal.

    Desde que a invasão ao sistema foi noticiada – o jornal Folha de São Paulo revelou o caso no dia 22 de abril – poucas informações sobre a investigação foram tornadas públicas.

    “Posso dizer que toda a equipe do Tesouro e do governo federal, todos os órgãos responsáveis estão atuando com diligência sobre o caso e todas as ações foram tomadas sempre quando necessárias”, disse Ceron nesta segunda-feira (29).

     

    O secretário também afirmou que não pode dar mais informações sobre o caso por orientação da polícia federal.

    “Quando não podemos ser transparentes, nós precisamos ser transparentes. Como há um processo de apuração, nós temos algumas restrições e não tenho de fato dado muitos detalhes sobre o ocorrido. Por agora prefiro não confirmar os valores, por uma questão do que foi pactuado com a PF”, concluiu.

    Invasão ao Siafi

    A Polícia Federal investiga a transferência ilegal de recursos da União, que até o momento o governo estima em R$ 3,5 milhões, além de 200 tentativas de pagamentos indevidos.

    Os invasores conseguiram entrar no sistema com dados de acesso de pessoas capazes de fazer operações financeiras dentro do sistema. Até o momento, pelo menos 16 senhas foram utilizadas de forma indevida.

    Há a possibilidade de que a entrada ilegal ao sistema tenha sido por meio do “phishing”, técnica utilizada para roubar informações por meio do envio de um link. O usuário clica sem saber que seus dados estão sendo roubados.

    Quem invadiu o Siafi?

    Segundo o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT), a rede não foi “hackeada”, mas acessada por dados de alguém já cadastrado no sistema.
    A investigação acontece sob sigilo, mas o ministro afirmou que um dos responsáveis pelo ataque já foi identificado.

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