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    Rússia considera “preocupante” aumento da atividade militar da Otan no Ártico

    Exercício militar conjunto de Finlândia e Suécia com a Otan aumenta o risco de "incidentes não intencionais", disse embaixador russo

    Reuters

    A Rússia está preocupada com o aumento da atividade das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Ártico e vê riscos de “incidentes não intencionais” ocorrerem na região, disse a agência de notícias Tass citando o embaixador russo Nikolai Korchunov neste domingo (17).

    Em março, a Finlândia e a Suécia, que estão considerando ingressar na aliança militar liderada pelos Estados Unidos, realizaram exercícios militares combinados da Otan.

    O exercício foi planejado há muito tempo, mas a invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro aumentou a intensidade do jogo de guerra. Moscou descreve suas ações na Ucrânia como uma “operação militar especial”.

    “O recente aumento da atividade da Otan no Ártico é motivo de preocupação. Outro exercício militar de grande escala da aliança foi realizado recentemente no norte da Noruega. Em nossa opinião, isso não contribui para a segurança da região”, disse Korchunov.

    Segundo Korchunov, tal atividade aumenta o risco de “incidentes não intencionais”, que, além dos riscos de segurança, também podem causar sérios danos ao ecossistema do Ártico. Ele não especificou a que tipo de incidente ele poderia estar se referindo.

    Korchunov, um dos aliados mais próximos do presidente Vladimir Putin, alertou a Otan na quinta-feira que, se a Suécia e a Finlândia se juntarem à Otan, a Rússia implantará armas nucleares e mísseis hipersônicos em um enclave europeu.

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