Nada vai parar o Reino Unido para garantir que a Ucrânia se defenda, diz Johnson
Primeiro-ministro britânico reagiu a sanções aplicadas pela Rússia a ele e mais doze altos funcionários do governo
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse neste sábado (16) que “o Reino Unido não vai parar por nada para garantir que os ucranianos tenham os recursos de que precisam para defender seu país” contra a invasão da Rússia, de acordo com um comunicado postado no Twitter.
A Rússia anunciou sanções a Johnson e altos funcionários do Reino Unido mais cedo, proibindo a entrada do premiê e de outros doze membros do governo e políticos britânicos. Ainda de acordo com o tweet, Johnson conversou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na tarde deste sábado.
O presidente ucraniano também se manifestou no Twitter, Zelensky disse que os dois falaram sobre os acordos alcançados durante a recente visita de Johnson a Kiev no início deste mês, acrescentando que falaram sobre defesa e apoio macrofinanceiro, bem como a situação na cidade portuária sitiada de Mariupol.
De acordo com um comunicado do gabinete de Johnson, “o primeiro-ministro prestou homenagem à bravura das forças ucranianas que continuam a defender corajosamente a liberdade de seu país.”
“O presidente Zelensky atualizou o primeiro-ministro sobre a situação em Mariupol, e o primeiro-ministro disse que saudou a resistência ucraniana na cidade. A dupla discutiu a necessidade de uma solução de segurança de longo prazo para a Ucrânia, e o primeiro-ministro disse que continuaria a trabalhar em estreita colaboração com aliados e parceiros para garantir que a Ucrânia pudesse defender sua soberania nas próximas semanas e meses”, diz o comunicado do gabinete.
“O primeiro-ministro atualizou o presidente Zelensky sobre as novas sanções do Reino Unido que entraram em vigor na semana passada e disse que o Reino Unido continuará fornecendo os meios para a Ucrânia se defender, incluindo veículos blindados nos próximos dias. Johnson disse que o apoio internacional à Ucrânia só ficou mais forte e que ele continua convencido de que a Ucrânia terá sucesso e Putin fracassará”, segundo o comunicado.