Cresce a preocupação com o estoque de munição da Ucrânia, diz autoridade dos EUA
Rússia deve iniciar combate terrestre nos próximos dias, reforçando a necessidade de aumentar a munição de artilharia da Ucrânia, segundo membro do governo americano
Há uma preocupação crescente com a necessidade de obter mais munição — e em particular munição de artilharia — para as forças ucranianas, já que o combate terrestre pesado contra unidades russas deve acontecer nos próximos dias, de acordo com uma autoridade dos EUA.
Enquanto os Estados Unidos estão enviando mais armas à Ucrânia, o carregamento pode ser utilizado em poucos dias, aumentando a perspectiva de que as forças ucranianas se esgotem de munição, disse o funcionário.
Os enviaram recentemente 18 obuses rebocados de 155 mm e 40.000 bombas de artilharia para o país do leste europeu, o que gerou reação negativa por parte dos russos.
Durante alguns dos intensos combates anteriores, as forças ucranianas dispararam milhares de tiros de artilharia em um determinado dia, observou o oficial.
No futuro, os EUA acreditam que a provável estratégia da Rússia é mover armas e tropas para o leste da Ucrânia de suas posições atuais ao norte e, em seguida, cercar e cortar as forças ucranianas que estão lá.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, estão realizando telefonemas diários com colegas da região para incentivá-los a enviar mais armas e suprimentos para a Ucrânia o mais rápido possível.
No início desta semana, o Pentágono recebeu os CEOs dos oito maiores empreiteiros militares para descobrir como armar a Ucrânia mais rapidamente.
A discussão da mesa redonda, liderada pela vice-secretária de Defesa Kathleen Hicks, concentrou-se nos objetivos do Pentágono de continuar fornecendo armas à Ucrânia, além de poder manter a prontidão das forças americanas a apoiar a defesa dos aliados.