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    Reforma foi fundamental porque acabou com o imposto sindical, diz presidente da Fiemg

    Em entrevista à CNN, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe Nogueira, afirmou que a reforma garantiu o emprego de milhões de brasileiros na pandemia

    Anna Gabriela CostaLudmila Candalda CNN , em São Paulo

    Após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticar a reforma trabalhista, nesta quinta-feira (14), o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe Nogueira, afirmou, em entrevista à CNN, que a reforma foi fundamental “porque acabou com o imposto sindical”. Ele ainda acrescentou que a medida ajudou 12 milhões de trabalhadores a manterem o emprego durante a pandemia.

    Para Nogueira, o ideal é que haja o fortalecimento de sindicatos de trabalhadores e de sindicatos patronais, de forma a promover melhorias no campo laboral e no patronal.

    “O que defendemos é o fortalecimento desses sindicatos dos trabalhadores assim como o fortalecimento dos sindicatos patronais, para que a gente tenha sindicatos fortalecidos, que possam exercer um bom trabalho tanto na área laboral como na área patronal. Para isso a reforma foi fundamental, porque ela acabou com o imposto sindical”, disse.

    O presidente da Fiemg ressaltou ainda que “sobrevive o eficiente, aquele que de fato representa o empregado”,  acrescentando que a reforma foi na direção correta, que tende a ser aprofundada “e não voltar para trás”.

    Lula voltou a criticar a reforma trabalhista durante um discurso a sindicalistas nesta quinta-feira (14). As declarações ocorrem um dia após o PT, depois de uma reunião do diretório nacional sugerir a revogação da mesma reforma, aprovada no governo do ex-presidente Michel Temer em 2017.

    “Logo após a aprovação da reforma trabalhista nós tivemos uma das maiores crises e recessões da história brasileira, e mesmo assim não tivemos uma perda significativa de postos de trabalho. E ainda tivemos a pandemia, em que o Brasil foi destaque por ter perdido poucos postos de trabalho, isso só foi possível em função da reforma trabalhista, que tornou o ambiente mais flexível. A reforma trabalhista permitiu a preservação de 12 milhões de postos durante a pandemia, pois puderam ser celebrados acordos”, comentou o presidente da Fiemg.

    “Então, analisar diante desses dois eventos de grande magnitude, uma recessão e uma pandemia, dizer que a reforma trabalhista não entregou é um equívoco. Ela entregou sim, porque era para ter perdido milhões de empregos, o que houve foi uma estabilidade, mesmo com o cenário extremamente adverso”, acrescentou.

    Ao falar sobre o Brasil, Lula disse que a reforma trabalhista tentou achar “uma solução com o trabalho intermitente, fazendo com que o trabalhador não tenha direito”.

    “Não houve nenhuma perda de direitos, há essa afirmação de que houve perdas de direitos de trabalhadores, não houve nenhuma perda de direitos de trabalhadores com essa reforma. Houve, na verdade, uma conquista, um ganho para que eles tivessem o livre arbítrio para fazerem negociações, ou seja, que um negociado se sobrepõe ao legislado”, disse Nogueira.

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