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    Após entrevista à CNN, Weintraub pode ser ouvido pelo Senado

    Parlamentares vão requisitar o dossiê entregue à Polícia Federal que teriam provas de corrupção e irregularidades no MEC

    Elis Francoda CNN

    A Comissão de Educação do Senado vai convidar o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, para falar sobre as denúncias de irregularidades no Ministério da Educação no período que ocupou o cargo de ministro da pasta. Os senadores que integram a comissão devem protocolar já na semana que vem dois requerimentos: um convite ao ex-ministro para comparecer à sessão e outro para ter acesso ao dossiê entregue por Weintraub à Polícia Federal.

    Os pedidos surgem após a entrevista à CNN que o então chefe do MEC diz ter sido orientado a entregar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ao centrão a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).

    “Diante dos fatos vamos convidar o ex-ministro a falar e pedir à Polícia Federal cópia desses documentos entregues por Weintraub. São denúncias que podemos apurar. A Comissão de Educação chamou para si a apuração dos fatos. É a ferramenta que temos enquanto não conseguimos viabilizar a CPI”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP).

    O senador articula outras ações, como obter a agenda de encontros entre Bolsonaro e pastores evangélicos por meio da comissão de transparência. “Caso o requerimento não seja aprovado, vamos entrar com mandado de segurança com base na Lei de Acesso à Informação”, concluiu.

    O presidente da Comissão de Educação, Marcelo Castro (MDB-PI) disse que as acusações feitas por Weintraub estarão na pauta da próxima reunião do grupo de senadores que ouvem os envolvidos diretos e indiretos das denúncias de corrupção no MEC.

    “Embora o governo esteja agindo fortemente para impedir o avanço da apuração, estamos atuantes. Mesmo não tendo poder de uma comissão parlamentar de inquérito para pedir quebras de sigilos e convocar integrantes do governo”.

    Para as próximas semanas estão previstas ainda o depoimento de oito pessoas e a ida do atual ministro da educação Victor Godoy.

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