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    Conta de luz deixa de ter cobrança extra a partir deste sábado (16)

    Até então, a bandeira em vigor era a da escassez hídrica, criada em setembro 2021; agora, passa a vigorar a bandeira verde

    Do CNN Brasil Business* , em São Paulo

    A partir deste sábado (16), a conta de luz deixa de ter cobrança extra com a entrada em vigor da bandeira tarifária verde.

    Até então, a bandeira em vigor era a da escassez hídrica, criada em setembro 2021 para compensar o aumento do custo de geração de energia por conta da crise hídrica que o país enfrentava à época, que obrigou o acionamento de termelétricas. Isso representava uma cobrança de R$ 14,20 a mais para cada 100 quilowatt-hora consumidos.

    O Ministério de Minas e Energia estima que a conta de luz deva ter redução de cerca de 20% a partir do próximo mês para o consumidor residencial. A pasta também disse que com a manutenção das condições de chuva, a perspectiva é de que a bandeira verde continue até o final do ano.

    Entenda as bandeiras tarifárias

    A bandeira verde aparece na conta de luz quando há condições favoráveis para a geração de energia. Com isso, não há nenhum acréscimo para o consumidor na tarifa.

    Já a bandeira amarela sinaliza que algumas condições que encarecem a geração de energia começaram a aparecer. Com isso, a tarifa passa a ter um acréscimo de R$ 1,874 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) que for consumido no mês.

    bandeira vermelha sinaliza uma piora nas condições de geração de energia. O patamar 1 da bandeira representa um acréscimo de R$ 3,971 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido. Já o patamar 2 representa um acréscimo de R$ 9,492 para cada 100 quilowatt-hora.

    A bandeira escassez hídrica, criada no ano passado, representa uma cobrança de R$ 14,20 a mais para cada 100 quilowatt-hora consumidos.

    Aneel propõe reajuste nas bandeiras tarifárias

    Na última terça-feira (12), a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs aumentos em algumas bandeiras tarifárias. A proposta, porém, passará por consulta pública.

    Em alguns casos, os reajustes são superiores a 50%. Pela proposta apresentada pela agência, o valor da bandeira tarifária amarela passaria por um aumento de 56%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts (kWh) para R$ 2,927. Já a bandeira vermelha 1 passaria de R$ 3,971 para R$ 6,237, alta de 57%.

    O patamar mais caro da bandeira, a vermelha 2, teria uma redução de 1,70%, de R$ 9,492 a cada 100 kWh para R$ 9,330.

    A proposta ainda pode sofrer alterações durante a consulta pública. As contribuições sobre o tema poderão ser enviadas entre 14 de abril e 4 de maio.

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    *Publicado por Thâmara Kaoru

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