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    MPF ouve testemunhas sobre celulares achados na cela do deputado Daniel Silveira

    Investigação deve ser encerrada ainda esta semana; parlamentar ficou detido na Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro por dois dias

    Leandro Resende

    O Ministério Público Federal (MPF) ouviu cinco testemunhas, nesta terça-feira (12), no âmbito da investigação sobre os celulares que foram encontrados na cela do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) quando ele estava preso na sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro, em fevereiro do ano passado.

    Três policiais federais que mantiveram contato com o deputado federal enquanto ele estava sob custódia foram ouvidos e prestaram esclarecimentos ao procurador da República Eduardo Benones, coordenador do núcleo de controle externo da atividade policial. Dois assessores de Silveira, considerados investigados, exerceram o direito de ficar em silêncio.

    A investigação deve ser encerrada ainda nesta semana. Daniel Silveira ficou detido por dois dias em uma sala na superintendência da PF após ser preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por atacar a Suprema Corte e defender a ditadura militar.

    O crime está previsto no Código Penal e prevê prisão de até um ano para quem “ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional”.

    A CNN procurou a Polícia Federal e a defesa do parlamentar para comentar as investigações e aguarda retorno.

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