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    Preços do petróleo recuam 4% com Covid-19 na China e liberação de reservas

    Contratos futuros do petróleo tipo Brent fecharam o dia em queda, negociados a US$ 98,48 o barril

    Os Estados Unidos anunciaram, em março, a liberação de 180 milhões de barris
    Os Estados Unidos anunciaram, em março, a liberação de 180 milhões de barris 28 de março 2019. REUTERS/Christian Hartmann/Archivo

    Por Scott DiSavino, da Reuters

    Os preços do petróleo caíram cerca de 4% nesta segunda-feira (11), com o Brent recuando abaixo de US$ 100 o barril diante de preocupações de que a pandemia de Covid-19 reduzirá a demanda na China.

    Uma liberação de volumes recordes de estoques de países da Agência Internacional de Energia (IEA) também ajudou a pressionar o mercado.

    O petróleo dos EUA (WTI) fechou em sua mínima desde 25 de fevereiro, um dia depois que as forças russas invadiram a Ucrânia, uma ação que Moscou chama de “operação militar especial”.

    Os contratos futuros do Brent caíram US$ 4,30, ou 4,2%, para fechar a US$ 98,48 o barril, o menor patamar de fechamento para o Brent desde 16 de março. Já o petróleo dos EUA recuou US$ 3,97, ou 4,0%, para fechar a US$ 94,29.

    O consumo de combustível na China, o maior importador de petróleo do mundo, estagnou com os lockdwons devido à Covid-19 em Xangai, disseram analistas da consultoria Eurasia Group.

    Xangai, o centro financeiro da China, começou a flexibilizar as medidas em algumas áreas nesta segunda-feira, apesar de relatar um recorde de mais de 25 mil novas infecções.

    “Mesmo quando as restrições em Xangai forem suspensas, as políticas de zero Covid da China provavelmente continuarão sendo um limitador para a demanda”, disse o grupo Eurasia, observando que os lockdowns de Xangai provavelmente reduziram o consumo geral de petróleo da China em até 1,3 milhão de barris por dia (bpd).

    Para ajudar a compensar um déficit no petróleo russo depois que Moscou foi atingida por sanções, os países membros da IEA liberarão 60 milhões de barris nos próximos seis meses. Os Estados Unidos anunciaram, em março, a liberação de 180 milhões de barris.