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    Segurando bandeira ucraniana, papa Francisco condena “massacre de Bucha”

    "As notícias recentes da guerra na Ucrânia, em vez de alívio e esperança, trouxeram novas atrocidades", afirmou o líder religioso

    Philip Pullellada Reuters

    O papa Francisco condenou nesta quarta-feira (6) “o massacre de Bucha” e ergueu uma bandeira ucraniana enviada a ele da cidade onde corpos de civis foram baleados à queima-roupa e uma vala comum foi encontrada.

    “As notícias recentes da guerra na Ucrânia, em vez de alívio e esperança, trouxeram novas atrocidades, como o massacre de Bucha”, disse ele ao final de sua audiência semanal no auditório do Vaticano.

    “Crueldade cada vez mais horrenda, mesmo contra civis, mulheres e crianças indefesas. São vítimas cujo sangue inocente clama aos céus e implora: ‘ Pare com esta guerra! Deixe as armas calarem” disse Francisco.

    O Kremlin disse na terça-feira (5) que as alegações ocidentais de que forças russas cometeram crimes de guerra ao executar civis em Bucha eram uma “falsificação monstruosa” destinada a desacreditar o exército do país.

    “Ontem, precisamente de Bucha, me trouxeram esta bandeira”, disse ele, desdobrando-a e erguendo-a para o público, que irrompeu em aplausos.

    “Vem da guerra, precisamente daquela cidade martirizada, Bucha”, disse o papa, antes de pedir a um grupo de crianças refugiadas de guerra que chegaram da Ucrânia que se aproximassem dele.

    “Essas crianças tiveram que fugir para chegar a uma terra segura. Isso é fruto da guerra. Não vamos esquecê-los e não vamos esquecer o povo ucraniano”, conclui Francisco, antes de dar a cada criança um ovo de Páscoa.

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