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    Zelensky diz que número de civis mortos pode ser ainda maior em cidades libertadas

    Presidente ucraniano alertou que tropas russas podem ter feitos mais vítimas do que no ataque realizado em Bucha

    Mitchell McCluskeyda CNN

    De acordo com um pronunciamento divulgado através de um vídeo pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nesta segunda-feira (4), o número de civis mortos pode ser muito maior em Borodyanka e em outras cidades ucranianas libertadas das tropas russas do que em Bucha.

    “Já há informações de que o número de vítimas dos ocupantes pode ser ainda maior em Borodyanka e algumas outras cidades libertadas. Em muitas aldeias dos distritos libertados das regiões de Kiev, Chernihiv e Sumy, as tropas inimigas fizeram coisas que os habitantes locais não tinham visto nem mesmo durante a ocupação nazista há 80 anos. Os ocupantes definitivamente terão responsabilidade por isso”, disse Zelensky.

    Em Bucha, o presidente ucraniano afirmou que mais de 300 pessoas morreram, mas que o número total de vítimas civis provavelmente aumentará à medida que toda a cidade for verificada.

    Zelensky destacou a importância dos jornalistas documentarem as consequências nas cidades ucranianas libertadas do exército da Rússia.

    “Nós fornecemos acesso máximo para jornalistas a Bucha e outras cidades libertadas da Ucrânia. Para centenas de jornalistas de todo o mundo. E estamos interessados em ter milhares de jornalistas lá. O maior número possível! Para o mundo ver o que a Rússia fez”, disse ele.

    O presidente alertou que a Rússia tentará encobrir os vestígios da violência cometida em Bucha e outras cidades.

    “Eles estão tentando distorcer os fatos. Mas eles não terão sucesso, eles não serão capazes de enganar o mundo inteiro”, pontuou.

    Zelensky ainda repetiu seu apelo para receber mais armas para combater as forças russas.

    “Enfatizo mais uma vez: a Ucrânia deve obter todas as armas necessárias para expulsar os ocupantes de nossas terras o mais rápido possível, para libertar nossas cidades. E se já tivéssemos o que precisávamos — todos esses aviões, tanques, artilharia, armas antimísseis e antinavio, poderíamos ter salvado milhares de pessoas”, disse ele.

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