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    Rússia diz que negociações não estão prontas para reunião entre Putin e Zelensky

    Negociador-chefe russo afirmou que a posição de Moscou sobre o status da Crimeia e Donbass permaneceu inalterada

    Guy Faulconbridgeda Reuters

    A Rússia disse neste domingo (3) que as negociações de paz com a Ucrânia não avançaram o suficiente para uma reunião entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, e que a posição de Moscou sobre o status da Crimeia e Donbass permaneceu inalterada.

    “O esboço do acordo não está pronto para ser submetido a uma reunião no topo”, disse o negociador-chefe russo, Vladimir Medinsky, no Telegram. “Repito várias vezes: a posição da Rússia sobre a Crimeia e Donbass permanece inalterada”.

    No sábado (2), David Arakhamia, membro da equipe de negociação ucraniana em conversações com a Rússia, disse que o lado russo respondeu positivamente às posições ucranianas em várias questões e que existia a possibilidade de “consultas diretas” entre os presidentes.

    O encontro também teria sido facilitado, em parte, pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan, segundo Arakhamia.

    “Anunciamos nossa posição ucraniana em Istambul”, disse Arakhamia em declarações televisionadas nacionalmente. “E a Federação Russa deu uma resposta oficial a todas essas posições, que é que eles aceitam essa posição, exceto a questão da Crimeia”.

    Autoridades ucranianas delinearam sua visão de um roteiro para uma potencial trégua, que incluiria um possível status neutro para a Ucrânia, apoiado por uma ampla aliança de garantidores de segurança.

    O status da Crimeia – anexada pela Rússia em 2014 – tem sido um ponto de discórdia nas possíveis negociações entre a Ucrânia e a Rússia.

    A Ucrânia e a maior parte da comunidade internacional consideram a península como ocupada ilegalmente. O Kremlin diz consistentemente que o status da Crimeia está resolvido.

    O lado ucraniano disse que houve acordo para suspender as negociações sobre o status da Crimeia por 15 anos, mas o lado russo não confirmou, e o Kremlin reiterou publicamente sua posição de que a Crimeia faz parte da Rússia.

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