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    Em dois meses, estado de SP registra redução de 84% nas internações por Covid-19

    Nesta quarta-feira (30), estado notificou 1.867 pacientes internados por Covid; sendo 1.195 em enfermaria e 672 em UTI

    Marcelo Leal/Unsplash

    Ingrid Oliveirada CNN São Paulo

    São Paulo registrou redução de 84% nas internações por Covid-19 desde o final de janeiro, quando o país viu aumento de casos pela variante Ômicron. A informação foi dada pelo governador do estado, João Doria.

    “É uma notícia para ser celebrada. As internações vêm caindo há oito semanas e hoje, pelo quinto dia seguido, São Paulo tem menos de 2 mil pessoas internadas em UTI e em enfermaria”, disse Doria.

    O estado tem hoje 1.867 pacientes internados, sendo 1.195 em enfermaria e 672 em Unidade de Terapia Intensiva.

    O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que esses dados permitem a avaliação das duas semanas de flexibilização do uso de máscaras em ambientes abertos e fechados.

    Decisão do estado ocorreu em 9 de março, mas manteve obrigatoriedade do uso de máscara nos transportes públicos e hospitais.

    “Isso é o impacto sim da vacinação. Chegamos a quase 92% da população elegível acima de cinco anos imunizada”, afirmou.

    Na última semana epidemiológica, encerrada no sábado (26), a redução de novas e pessoas internadas por coronavírus foi de 21,77%. Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva é de 23,3% e de enfermaria, 17,9%, segundo a nota do estado.

    De acordo com o Vacinômetro de SP, atualizado nesta quarta-feira, 85,54% da população total está com esquema vacinal completo. Com relação às crianças, entre cinco e 11 anos, São Paulo vacinou 77,55% delas com a primeira dose e 40,12% com as duas doses.

    No dia 5 de abril, o estado começa a vacinar com a quarta dose da Covid-19 os idosos a partir dos 60 anos. A decisão foi uma recomendação do Comitê Científico de São Paulo.

    O estado já aplica a quarta dose da vacina em idosos acima dos 80 anos desde 21 de março.

    A recomendação foi feita pelo Ministério da Saúde, discutida por especialistas da Câmara Técnica Assessora em Imunizações (CTAI) — que consideraram a situação epidemiológica do Brasil e a redução da efetividade das vacinas Covid-19, principalmente entre as faixas etárias mais avançadas.

    Segundo os estudos, a diminuição da efetividade das vacinas em idosos, a partir de 3 a 4 meses depois da aplicação, também pode ser explicada pelo envelhecimento natural do sistema imunológico, o que exige uma estratégia diferenciada para a proteção desse grupo.