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    Posição da bancada evangélica dá sobrevida a ministro da Educação

    Manifestação oficial dos evangélicos era considerada no Planalto como um fator importante para movimento de demissão do ministro

    Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação (MEC)
    Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação (MEC) Valter Campanato/Agência Brasil

    Caio Junqueirada CNN

    A posição neutra da Frente Parlamentar Evangélica apresenta pelo presidente do grupo, deputado Sóstenes Cavalcante, deu uma sobrevida no cargo ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, avaliam fontes do governo ouvidas pela CNN.

    A manifestação oficial dos evangélicos era considerada no Planalto como um fator importante para deflagrar um movimento de demissão do ministro. Isso porque ela poderia ser um fator a desbalancear o jogo de forças interno provocado pela crise. De um lado, integrantes da ala política vem defendendo a saída do ministro. Por outro, integrantes da ala ideológica vem defendendo sua permanência.

    Como o ministro é evangélico, no Palácio do Planalto aguardava-se a posição do segmento para reavaliar sua situação política, tendo em vista que nas primeiras horas a posição do presidente Jair Bolsonaro manifestada a interlocutores foi de que ele seguirá no cargo.

    Os evangélicos, porém, ainda não manifestam apoio integral ao ministro. pediram a ele ao longo desta quarta-feira que esclareça com maiores detalhes os fatos. Restaram dúvidas, por exemplo, que era preciso esclarecer a fala final do ministro no áudio divulgado pelo jornal “Folha de S. Paulo” no qual ele diz que o ministério privilegiaria algumas igrejas indicadas por dois pastores. A frente também pretende saber se o ministério está abrindo alguma investigação para apurar se há irregularidades na distribuição de verbas da pasta.

    Em entrevista exclusiva à analista de política Renata Agostini, o ministro reiterou que não favoreceu pastores na distribuição de verbas.