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    Na ONU, Brasil se diz preocupado com o efeito da guerra nos “mais vulneráveis”

    Assembleia-Geral da ONU voltou a discutir propostas de resolução para o conflito da Ucrânia e ajuda humanitária

    Layane SerranoTiago Tortellada CNN

    Durante a retomada da sessão emergencial da Assembleia-Geral da ONU nesta quarta-feira (22), o embaixador brasileiro, João Genésio de Almeida Filho, disse que o Brasil está preocupado com o efeito da guerra da Ucrânia “nos mais vulneráveis”. Ele também pediu que outros países apoiem tanto as pessoas em território ucraniano quanto os refugiados.

    “O Brasil está profundamente preocupado com o impacto do conflito nos mais vulneráveis, inclusive com os relatos de dificuldades para retirar pessoas com deficiências”, destacou Almeida Filho.

    “Independentemente das causas de um conflito, uma vez que ele irrompe, os civis devem ser poupados, os feridos devem receber cuidados médicos, a assistência humanitária deve chegar aos necessitados e os detidos devem ser tratados com humanidade em todas as circunstâncias”, acrescentou o embaixador.

    Genésio complementou dizendo que “as regras da guerra não são opcionais”.

    Durante o discurso, foi ressaltada novamente a necessidade do fim das hostilidades e que o conflito pode ter “um impacto devastador” na segurança alimentar e aumentar o risco da fome em todo o mundo, em especial o nos países em desenvolvimento.

    Ainda assim, o país também se disse preocupado com a “imposição indiscriminada de sanções”, cujos impactos negativos podem afetar economias no mundo inteiro que ainda estão se recuperando da pandemia. Assim, os “mais vulneráveis” sofreriam com medidas que são “em sua maioria, ineficazes”.

    “Os civis que desejam fugir das hostilidades devem poder fazê-lo em segurança, e aqueles que decidem ficar não podem tornar-se alvos de ataques. Da mesma forma, as partes devem conceder passagem segura a remessas de socorro aos necessitados”, pontuou o embaixador.

    Por fim, Almeida Filho pediu ação conjunta para ações que tenham um “impacto significativo” e levem a uma paz duradoura na Ucrânia.

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