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    Oferta de capitalização da Eletrobras deve ser lançada após 25 de abril, diz CEO

    Início de processo depende do prazo para apresentação de relatório para bolsa americana e de uma última análise pelo TCU

    Letícia Fucuchimada Reuters

    A oferta de capitalização da Eletrobras só poderá ser lançada após publicação do documento 20-F, marcada para 25 de abril, disse nesta terça-feira o CEO da companhia, Rodrigo Limp, em teleconferência de resultados.

    O documento é uma exigência da Security Exchange Comission (SEC), órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil, que normatiza e fiscaliza o mercado de ações.

    Limp acrescentou que o prazo também depende de uma última aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU), que agora está analisando a modelagem, valuation e preço mínimo da operação de capitalização.

    “Não temos informação sobre quando será a deliberação do tribunal, temos acompanhado e sempre que demandados, prestado todas as informações solicitadas”, afirmou.

    Limp disse ainda que a companhia não participa da discussão sobre o preço mínimo da oferta, o principal ponto da última análise do TCU. Segundo ele, esse tema é de conhecimento apenas do BNDES, que coordena a operação, e do TCU.

    A Eletrobras corre contra o tempo para realizar a capitalização e concluir sua privatização no cronograma atual, que prevê a liquidação da oferta de ações até 13 de maio. Essa é a data limite para que a operação seja realizada com base nos dados do quarto trimestre de 2021.

    “Temos diversas etapas a serem cumpridas, tanto etapas internas, como o fechamento do 20-F, tratativas com CVM e realização do road show, quanto atos externos, como a aprovação do TCU… Caso a gente não consiga fazer na janela, não há óbice para que se faça na próxima… (a oferta) poderia ser realizada até meados de agosto”, disse, em coletiva de imprensa.

    O executivo informou ainda que a companhia não trabalha com um cenário de deterioração das condições de mercado para a realização da oferta por causa do conflito Rússia-Ucrânia.

    “Com relação à volatilidade, vai muito da visão dos investidores com relação à Eletrobras. A Eletrobras é um ativo de longo prazo, trabalhamos com a expectativa de que haja um interesse grande na capitalização da empresa”.