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    Atravessar a fronteira é sempre um alívio, diz voluntário que atua na Ucrânia

    À CNN Rádio, Alysson Vitali, da Frente BrazUcra, disse que o fluxo de refugiados tem sido menor do que no princípio do conflito

    Amanda GarciaBruna Salesda CNN , em São Paulo

    O voluntário da Frente BrazUcra, Alysson Vitali, atua na fronteira entre Polônia e Ucrânia para ajudar os refugiados. Em entrevista à CNN Rádio, ele relatou que há “estrutura fenomenal” para recebê-los: “há acomodação, alimentos, remédios.”

    “Atravessar a fronteira [para fora da Ucrânia] é um alívio, pelo menos para nós. Tomamos os cuidados, a atenção é redobrada, mas tentamos ficar os mais calmos possíveis, para entrar e fazer o trabalho”, relatou.

    Alysson, que havia acabo de cruzar a fronteira, acredita que o ritmo de travessia sofreu redução: “O fluxo tem sido menor do que no princípio do conflito, há calmaria, por mais que haja ataques.”

    Segundo ele, há dois perfis de pessoas que permanecem em território ucraniano:

    “Tem gente que prefere não sair, para não deixar os homens da família sozinhos, as famílias que saem são crianças e mulheres, muitas não querem deixar entes na Ucrânia e há pessoas que não conseguem sair, por falta de transporte, por exemplo.”

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