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    Líderes ocidentais farão encontro virtual nesta segunda (21) para tratar da Ucrânia

    Conversas precedem encontros presenciais entre membros da Otan; Biden viaja à Europa nesta semana

    Reuters*

    O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, fará uma ligação telefônica com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ainda nesta segunda-feira (21), informou o governo de Roma em comunicado.

    O telefonema será dedicado aos preparativos antes das próximas reuniões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), G7 e Conselho Europeu, planejadas para o final da semana, acrescentou o informe.

    Os aliados ocidentais acreditam que o presidente russo, Vladimir Putin, não recuou em suas exigências originais nas negociações de paz com a Ucrânia e há uma forte dose de ceticismo nas capitais ocidentais sobre a credibilidade do engajamento de Moscou – mesmo que o status dessas negociações continue difícil de ser decifrado, de acordo com várias fontes informadas sobre a situação.

    Na quinta-feira (24), os líderes se encontrarão pessoalmente em uma cúpula de emergência da Otan sobre a Ucrânia, bem como de uma reunião do G7.

    Segundo a Casa Branca, a também prevista cúpula do Conselho Europeu deve discutir “esforços transatlânticos para impor custos econômicos à Rússia, fornecer apoio humanitário às pessoas afetadas pela violência e enfrentar outros desafios relacionados ao conflito”.

    Biden viajará até a Europa para as conversas, e também deverá desembarcar na Polônia — destino da maioria dos refugiados da guerra. O presidente dos EUA não planeja visitar a Ucrânia.

    Crise global

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    Dados das Nações Unidas mostraram que cerca de 3,2 milhões fugiram da Ucrânia para o exterior desde o mês passado, no que se tornou a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

    A ONU disse que alguns dos 2 milhões de pessoas que entram na Polônia da Ucrânia se mudaram para outros países da UE, mas “acredita-se que a maioria ainda esteja na Polônia”.

    *Com informações da CNN

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