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    Chuvas em Petrópolis deixam pelo menos seis mortos, informa Defesa Civil

    Um dos corpos encontrados nesta terça-feira (22) é de vítima da tragédia ocorrida em fevereiro

    Carolina FigueiredoCamille CoutoHenrique Andradeda CNN , em São Paulo e no Rio de Janeiro

    As fortes chuvas que atingiram a cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, neste domingo (20) causaram pelo menos seis mortes e deixaram dois desaparecidos, segundo a Defesa Civil estadual e o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.

    O boletim divulgado nesta terça-feira (22) informa também que o Corpo de Bombeiros já recebeu mais de 65 chamados para salvamentos de pessoas, deslizamentos e desabamentos; 34 foram resgatadas com vida.

    Um dos corpos encontrados nesta terça-feira é de uma vítima da tragédia ocorrida em fevereiro, que causou a morte de mais de 200 pessoas; as autoridades ainda não divulgaram a idade ou sexo da vítima localizada.

    Segundo a Defesa Civil de Petrópolis, foram registradas 95 ocorrências, sendo a maioria por deslizamentos. O maior volume pluviométrico foi registrado no bairro de São Sebastião, na zona sul da cidade, com 403,6 mm.

    Em Dr. Thouzet, foram registrados 350,2 mm de pluviosidade; e na Vila Felipe, 329 mm em 12 horas.

    Em Petrópolis, cerca de 140 militares atuam na resposta às ocorrências provocadas pelas chuvas.

    Em Angra dos Reis, duas pessoas morreram também em decorrência de temporais deste domingo. O registro pluviométrico na cidade foi de 272 milímetros em 12 horas.

    Os bombeiros e a Defesa Civil atenderam ocorrências relativas a resgate de pessoas em pontos de alagamentos e queda de árvores.

    Segunda tragédia em pouco mais de um mês

    A maior tragédia da história de Petrópolis completou um mês na última terça-feira (15). Em 15 de fevereiro, fortes chuvas causaram uma série de deslizamentos e enchentes, que deixaram 233 mortos e mais de 600 desabrigados.

    O total de chuva em três horas chegou a 258,6 milímetros, abaixo da marca registrada neste domingo.

    Desde o dia da tragédia, o Corpo de Bombeiros atua com equipes para encontrar quatro pessoas ainda desaparecidas. Atualmente, são cerca de 60 militares por dia nas buscas em dois pontos: o Morro da Oficina, que foi um dos locais mais críticos, e os rios Piabanha, Quitandinha e Palatinato.

    Entre as estratégias para encontrar vítimas, foram utilizados cães farejadores, drones e escavadeiras. Foram 24 resgates, além de 300 animais retirados dos escombros com vida.

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