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    Bolsonaro pretende deixar a cargo de ministros ritmo de saída do governo

    Ao todo, oito ministros devem deixar o governo federal; presidente já indicou que a maior parte das substituições deve ser efetivada por meio de promoções de secretários-executivos

    Estevam Costa/PR

    Gustavo Uribeda CNN Em Brasília

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) não pretende fazer um anúncio unificado de reforma ministerial e pode deixar a cargo de cada ministro a data de saída do governo federal.

    A intenção, de acordo com auxiliares do governo, foi manifestada em reunião ministerial, promovida na quinta-feira (17). O encontro serviu como uma espécie de despedida para cerca de um terço da Esplanada dos Ministérios.

    No final de semana, o presidente ainda tinha dúvidas se faria uma reforma ministerial unificada ou a conta gotas. Como cada assessor do governo tem uma preferência de data, a tendência do presidente é deixar a decisão a cargo de cada um.

    A Justiça Eleitoral estabelece até o dia 2 de abril como prazo para desincompatibilização de funcionários públicos que pretendem ser candidatos na disputa deste ano.

    Antes de efetivar a saída, o Palácio do Planalto orientou as pastas ministeriais a entregar o máximo de projetos e programas possíveis.

    Ao todo, oito ministros devem deixar o governo federal. O presidente já indicou que a maior parte das substituições deve ser efetivada por meio de soluções caseiras, ou seja, com a promoção de secretários-executivos.

    Veja os ministros que devem deixar o governo:

    Walter Braga Netto (Ministério da Defesa)
    Cargo: Vice-presidente de Jair Bolsonaro
    Cotado para substituí-lo: Paulo Sérgio Nogueira (Comandante do Exército)

    Tarcísio Freitas (Ministério da Infraestrutura)
    Cargo: Governador de São Paulo
    Cotado para substituí-lo: Marcelo Sampaio (secretário-executivo)

    Flávia Arruda (Secretaria de Governo)
    Cargo: Senadora pelo Distrito Federal
    Cotado para substituí-lo: Célio Faria (chefe de gabinete da Presidência da República)

    Tereza Cristina (Ministério da Agricultura)
    Cargo: Senadora pelo Mato Grosso do Sul
    Cotado para substituí-lo: Marcos Montes (secretário-executivo)

    Rogério Marinho (Ministério do Desenvolvimento Regional)
    Cargo: Senador pelo Rio Grande do Norte
    Cotado para substituí-lo: Daniel Duarte (secretário-executivo)

    João Roma (Ministério da Cidadania)
    Cargo: Governador da Bahia
    Cotado para substituí-lo: Luiz Galvão (secretário-executivo)

    Gilson Machado (Ministério do Turismo)
    Cargo: Senador pelo Pernambuco
    Cotado para substituí-lo: Carlos Brito (presidente da Embratur)

    Onyx Lorenzoni (Ministério do Trabalho)
    Cargo: Governador do Rio Grande do Sul
    Cotado para substituí-lo: pasta pode ser fundida ao Ministério da Economia.