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    Espírito guerreiro dos ucranianos é muito comovente, diz voluntário brasileiro

    À CNN Rádio, Rodolfo Caires, da Frente Brazucra, afirmou que refugiados chegam assustados “com medo do desconhecido”

    Amanda Garcia, com produção de Bel Camposda CNN

    O cientista farmacêutico brasileiro Rodolfo Caires está atuando na fronteira da Ucrânia para ajudar os refugiados de guerra. Ele mora na Irlanda, mas decidiu viajar para a região, com o desejo de “fazer mais pelas pessoas.”

    Em entrevista à CNN Rádio, ele contou que os ucranianos chegam assustados uma vez que cruzam a fronteira para a Polônia. “Ontem fiz o traslado de uma senhora, de Kharkiv, chegou em Lviv, não sabia aonde ir, onde descansar, estava com tanto medo do desconhecido que estava disposta a pegar o trem de volta, mais disposta a enfrentar a guerra do que o desconhecido.”

    E é aí, segundo ele, que entra o papel do voluntário, de orientar “como fazer o procedimento, oferecer ajuda para se sentirem mais acolhidos, é o que faz a diferença. E a gratidão que recebemos de volta é recompensadora.”

    Rodolfo também contou a história do soldado ucraniano Oleg, que lutou na guerra da Crimeia, mas foi ferido e dispensado do conflito atual: “ele estava triste de sair da Ucrânia com a esposa, ele queria lutar pelo país, a gente vê pessoas querendo lutar pelo país, o espírito guerreiro é muito comovente, o patriotismo está inflamado.”

    O voluntário explicou que a rotina diária começa na Polônia. Bem cedo, ele e as demais pessoas da Frente Brazucra fazem compras, enchem o carro de alimentos, água, produtos não-perecíveis e medicamentos.

    “Depois disso, atravessamos a fronteira, distribuímos mantimentos e, na volta, trazemos refugiados no nosso carro e depois deixamos em centros humanitários. Lá, eles vão ser encaminhados para outras cidades e ser registrados”.

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