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    Resgate em teatro atingido em Mariupol segue, mas ainda sem número de vítimas

    "Trabalho está em andamento para desbloquear o porão", disse comissária de direitos humanos ucraniana; local tinha indicação para presença de crianças

    Andrew CareyOlya Voitovychda CNN

    Ainda não há informações sobre possíveis mortes ou a condição dos sobreviventes depois que um teatro, que estava sendo usado como abrigo, foi atingido na cidade sitiada de Mariupol, na Ucrânia, na noite de quarta-feira (16).

    Acredita-se que cerca de 1.200 pessoas estavam abrigadas no teatro quando ele foi atingido pelo que autoridades ucranianas dizem ter sido um ataque aéreo russo.

    Os primeiros relatos do ex-chefe regional de Donetsk, Sergiy Taruta, na quinta-feira de manhã, eram que as pessoas estavam emergindo vivas dos escombros do prédio. Os comentários foram endossados por Liudmyla Denisova, comissária de direitos humanos do parlamento ucraniano.

    “Em Mariupol, começou a libertação de civis dos escombros do teatro. O edifício resistiu ao impacto de uma bomba aérea de alta potência e protegeu a vida das pessoas escondidas no abrigo antiaéreo. O trabalho está em andamento para desbloquear o porão”, disse Denisova em comunicado no Telegram.

    Adultos e crianças, ela disse, estavam saindo vivos, mas a extensão total do que havia acontecido ainda não estava clara. “Atualmente, não há informações sobre os mortos ou feridos sob os escombros do teatro”, declarou.

    Imagens mostram teatro que abrigava civis em Mariupol destruído após bombardeio russo

    Fotos aéreas do prédio antes de ser atingido mostram claramente a palavra russa para “crianças” pintada em letras enormes no chão em dois lados do prédio.

    Denisova chamou o ataque de “um ato de genocídio e um crime terrível contra a humanidade, conforme definido pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional”.

    A Rússia negou que suas forças tenham atingido o prédio e, em vez disso, acusou “militantes do batalhão nacionalista ‘Azov'” de explodir o teatro.

    O Batalhão Azov é uma milícia ultranacionalista que desde então foi integrada às forças armadas ucranianas.

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