Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Gasolina passa de R$ 8 o litro no estado do Rio de Janeiro

    Estado que já liderava o ranking do combustível mais caro do país já teve reajuste repassado aos consumidores

    Isabelle Salemeda CNN , no Rio de Janeiro

    No primeiro dia depois do anúncio de aumento da gasolina e do diesel nas distribuidoras, os postos do Rio de Janeiro começam a remarcar os valores do litro dos combustíveis.

    O estado já era o que tinha a gasolina mais cara do país. Na zona sul da capital fluminense, a CNN encontrou o litro da gasolina comum sendo vendido a R$ 7,99. A aditivada saía por R$ 10,29.

    Marcelo Ribeiro é motorista de aplicativo. Ele precisa encher o tanque do carro a cada dois dias para trabalhar. “Em Janeiro do ano passado, a gasolina custava R$ 4,99. Praticamente dobrou. Agora, para pagar as contas, eu preciso trabalhar doze horas por dia. Antes, eu trabalhava seis. Não tem o que fazer”, lamentou.

    Nesta quinta-feira (10), a Petrobras anunciou o aumento de R$ 0,44 no litro da gasolina e de R$ 0,81 no diesel para as distribuidoras. Segundo a estatal, a medida foi para equilibrar os preços com o mercado internacional e evitar o desabastecimento.

    Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem nos preços chegou a 30% para a gasolina e 40% para o diesel nesta semana, por causa do aumento do barril de petróleo, provocado pela guerra da Rússia. Com o reajuste da Petrobras, os índices passaram, respectivamente, para 8% e 9%.

    Depois de divulgado o aumento, alguns postos tiveram fila de consumidores querendo abastecer antes do reajuste chegar às bombas.

    Francisco de Mello Franco sempre que pode, usa o transporte coletivo. “Para encher o tanque do carro vou gastar mais de R$ 400. Fica inviável”, disse o economista. Já o primo dele, Caio Mello Franco, prefere a bicicleta. “Distâncias até dez quilômetros eu faço de bicicleta. O carro ficou mais para viajar. Faz bem para a saúde, para a mente e, agora mais do que nunca, para o bolso”, disse o arquiteto.

    Tópicos