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    Alta de juros não virá imediatamente, apesar de inflação, diz dirigente do BCE

    "Faremos tudo o que for necessário para garantir a estabilidade da economia e dos mercados financeiros", reforçou

    Gabriel Caldeira, do Estadão Conteúdo

    Apesar do “risco ainda maior que antes da guerra” na Ucrânia de que a inflação na zona do euro fique acima de 2% ao ano por um período extenso de tempo, o aumento do juro não virá imediatamente pois “há tempo” para realizar o aperto da política monetária, segundo avalia o dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco Nacional da Eslováquia, Peter Kazimir.

    Em texto publicado no site do BC eslovaco nesta sexta-feira (11), o dirigente garantir que o ritmo e o período para o aperto monetário serão determinados de acordo com as condições da economia do bloco, além de indicadores acompanhados pelo BCE.

    “Faremos tudo o que for necessário para garantir a estabilidade da economia e dos mercados financeiros”, reforçou.

    Para Kazimir, a inflação causada pelo conflito no Leste Europeu deve se espalhar para outros setores e produtos se não houver um cessar-fogo em breve.

    “Isso representa um risco para a economia, incluindo fortes pressões sobre salários mais altos”, alertou o banqueiro central, que destacou ainda o inevitável impacto de sanções à Rússia sobre a economia europeia como um todo.