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    Leite diz a aliados que decisão sobre eventual saída do PSDB só a partir da próxima semana

    Desistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em se candidatar a presidente não alterou os planos do governador do Rio Grande do Sul

    Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, foi apontado como perfil que país precisa na presidência, disse Kassab
    Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, foi apontado como perfil que país precisa na presidência, disse Kassab Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

    Caio Junqueirada CNN Brasília

    A desistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em se candidatar a presidente não alterou os planos do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Ele retomará negociações sobre uma eventual saída do PSDB e migração para o PSD apenas na próxima semana, segundo seus aliados, tal qual previra no começo do mês. O motivo é que ele está em viagem nesta semana nos Estados Unidos.

    Nesta quinta-feira (10), por exemplo, visita o Departamento de Estado dos Estados Unidos e faz uma visita a George Washington University. Ontem (9), fez reunião com secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luís Almagro. Também teve agendas com bancos internacionais, como Goldman Sachs e Bank of America. Seu retorno ao Brasil está previsto para a próxima segunda-feira (14).

    Leite já disse, porém, estar inclinado a fazer o movimento ao PSD, mas não há decisão tomada. Antes disso, pretende realizar um novo encontro com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, provavelmente na próxima semana. O governador gaúcho quer de Kassab a segurança de que sua migração significará de fato a candidatura a presidente da República. Isso porque alguns de seus aliados mais próximos temem que ele seja abandonado e a candidatura não se confirme. Para esse grupo, o ideal seria ele disputar a reeleição e se cacifar para uma disputa ao Planalto em 2026.

    Avaliam ainda que ele sairia do PSDB, partido que integra há mais de 30 anos, como mau perdedor após ser derrotado nas prévias para o governador de São Paulo, João Doria. Além disso, se ele de fato for para o PSD para tentar o Planalto, precisa ajustar sua sucessão no Rio Grande do Sul. Seu vice, candidato natural, é do PSDB: Ranulfo Vieira. Mas ele poderia incluir na negociação com Kassab uma aliança com o MDB e apoiar o presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza.