Banco Goldman Sachs vai deixar a Rússia, diz porta-voz
Unindo-se a outras instituições ocidentais, empresa se torna o primeiro grande banco de Wall Street a anunciar planos de retaliação após a invasão à Ucrânia
O Goldman Sachs está deixando a Rússia, tornando-se o primeiro grande banco de Wall Street a anunciar planos de retaliação após a invasão à Ucrânia.
“O Goldman Sachs está encerrando seus negócios na Rússia em conformidade com os requisitos regulatórios e de licenciamento”, disse um porta-voz do Goldman Sachs à CNN nesta quinta-feira (11).
A decisão da empresa mais influente de Wall Street de sair da Rússia representa outro golpe financeiro para Moscou. As notícias da saída foram divulgadas anteriormente pela Bloomberg News.
“Estamos focados em apoiar nossos clientes em todo o mundo na gestão ou fechamento de obrigações pré-existentes no mercado e garantir o bem-estar de nosso pessoal”, disse o porta-voz do Goldman Sachs.
Não está imediatamente claro quantas pessoas a Goldman Sachs emprega na Rússia, nem quanto dinheiro a empresa ganha lá.
O Citigroup confirmou na última quarta-feira que continua seus esforços anunciados anteriormente para sair do negócio de consumo na Rússia.
O Citi disse que está operando “em uma base mais limitada, dadas as circunstâncias e obrigações atuais” e que está apoiando clientes corporativos na Rússia, incluindo corporações multinacionais americanas e europeias, à medida que suspendem ou desfazem negócios por lá.