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    Reino Unido torna crime aviões russos voarem ou pousarem no território britânico

    Novas medidas tornam crime qualquer avião russo ou operado por russos pousar ou circular no Reino Unido; um avião já teria sido apreendido

    Reuters

    O Reino Unido divulgou novas sanções à aviação da Rússia nesta quarta-feira (9), que dão o poder de deter qualquer aeronave russa e proibir a exportação de produtos aeronáuticos ou relacionados para a Rússia. Um avião já teria sido apreendido após a determinação.

    As medidas para fortalecer a ação contra aeronaves russas significam que é crime qualquer avião russo voar ou pousar no Reino Unido.

    A proibição inclui qualquer aeronave pertencente, operada ou fretada por qualquer pessoa ligada à Rússia ou indivíduos ou entidades designadas, e incluirá o poder de deter qualquer aeronave pertencente a pessoas ligadas à Rússia, disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

    “Proibir aviões com bandeira russa do Reino Unido e tornar um ato criminal voar com eles infligirá mais dor econômica à Rússia e àqueles próximos ao Kremlin”, disse a ministra das Relações Exteriores, Liz Truss.

    O Ministério das Relações Exteriores disse que estabelecerá nova legislação na quarta-feira para implementar as medidas, que também incluem o poder de remover do registro de aeronaves britânicas qualquer aeronave pertencente a indivíduos e entidades russas sancionadas.

    O ministro dos Transportes, Grant Shapps, disse que uma aeronave já havia sido apreendida enquanto outras investigações eram realizadas. O jornal Telegraph informou que o jato particular estava ligado a um amigo do bilionário russo Roman Abramovich.

    “Sabemos que não é uma empresa russa que detém a aeronave, mas sim uma aeronave registrada em Luxemburgo. Estamos realizando mais verificações antes de liberá-la”, disse Shapps à rádio LBC.

    As novas sanções também impedirão as exportações relacionadas à aviação e ao espaço aéreo, incluindo seguros e resseguros.

    Isso significa que a cobertura das apólices existentes será retirada e as seguradoras e resseguradoras britânicas não poderão pagar sinistros nas apólices existentes nesses setores, disse o comunicado.

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