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    Secretário de Estado dos EUA se reúne com Emmanuel Macron em Paris

    Encontro discutiu a "ameaça que a agressão do Kremlin representa para a democracia e a paz na Europa"

    Jennifer Hanslerda CNN

    O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, se reuniu por mais de uma hora com o presidente francês Emmanuel Macron em Paris nesta terça-feira (8), segundo o Departamento de Estado.

    O encontro, que durou das 18h05 às 19h18 do horário local, ocorre um dia depois de o presidente Joe Biden ter uma conversa conjunta com Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

    Mais cedo, Macron também conversou com Scholz e o presidente chinês, Xi Jinping.

    Blinken fez uma postagem no Twitter explicando que estava em Paris, o que não estava em seu itinerário original, “para continuar trabalhando em solidariedade aos nossos aliados franceses para combater as ameaças que a agressão do Kremlin representa para a democracia e a paz na Europa”.

    “A liderança da França tem sido crucial para a resposta unificada e sem precedentes da Europa à guerra de escolha de Putin”, escreveu.

    Biden proíbe importações de petróleo e gás natural da Rússia

    Também nesta terça-feira (8), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o banimento do petróleo, gás natural e carvão russos nos Estados Unidos. A medida será votada ainda hoje no Congresso americano.

    “Hoje, estou anunciando que os Estados Unidos estão mirando na principal artéria da economia da Rússia. Estamos proibindo todas as importações de petróleo, gás e energia russos”, informou o presidente durante o pronunciamento na Casa Branca.

    O presidente dos EUA, Joe Biden, fala na Sala Roosevelt da Casa Branca em 8 de março de 2022 em Washington, DC. Durante seus comentários, Biden anunciou a proibição total das importações de petróleo e produtos energéticos russos como um passo adicional para responsabilizar a Rússia por sua invasão da Ucrânia / Getty Images

    Biden afirmou que a decisão foi tomada após consultar aliados, como países da União Europeia (UE) – que não aderiram ao banimento -, e entende que este movimento pode aumentar o preço dos combustíveis no mundo, inclusive nos EUA.

    Enquanto isso, a UE planeja reduzir as importações de gás russo em dois terços neste ano, visando eliminar a dependência antes de 2030. Quanto ao petróleo, a medida ainda não é dada como certa no bloco europeu, visto que diversos países dependem mais do produto russo quando comparado aos Estados Unidos.

    As importações da Rússia representam uma pequena fatia do universo energético dos EUA – cerca de 8% em 2021, dos quais apenas cerca de 3% era petróleo bruto.

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