No Brasil, sobra crise e falta agenda
As crises florescem na ausência de uma agenda modernizante para o país e de um pacto entre poderes para levar adiante essa agenda
O presidente da Câmara chamou o ministro da articulação política de Lula de incompetente e o Brasil ganhou uma nova crise para acompanhar.
É a terceira na sequência só neste mês de abril. Que começou com a crise na Petrobras e continuou com a crise de Elon Musk com Alexandre de Moraes e agora evolui para a crise do momento, entre o Palácio do Planalto e o Congresso.
O diagnóstico é claro: sobram crises no Brasil.
Elas florescem onde elas costumam florescer: na ausência de uma agenda modernizante para o país e de um pacto entre poderes para levar adiante essa agenda.
Em 2023, o Ministério da Fazenda até conseguiu pautar o debate público e aprovar, por exemplo, a reforma tributária e o novo marco fiscal. Em 2024, tudo parece patinar.
Menos as crises, que parecem se multiplicar.