Cessar-fogo em Mariupol tenta desviar condenação internacional, diz Reino Unido
Ministério disse no Twitter que a acusar a Ucrânia de quebrar o acordo, a Rússia provavelmente está procurando transferir a responsabilidade pelas vítimas civis atuais e futuras na cidade
O Reino Unido chamou a proposta russa de cessar-fogo em Mariupol de uma provável “tentativa de desviar a condenação internacional” enquanto eles reassentavam forças para “atividade ofensiva renovada”, disse o Ministério da Defesa do Reino Unido neste sábado (5).
Mais cedo neste sábado, o Ministério da Defesa russo declarou uma pausa nos incêndios nas cidades do sudeste de Mariupol e Volnovakha para facilitar a abertura de corredores de evacuação “para a saída de civis”.
Neste sábado, porém, o ministério disse que “nenhum civil foi capaz de deixar Mariupol e Volnovakha ao longo dos corredores de segurança anunciados”, sustentando que as populações civis das cidades estavam sendo “seguradas por formações nacionalistas como escudos humanos”, em um comunicado divulgado pela agência de notícias russa TASS.
“Ao acusar a Ucrânia de quebrar o acordo, a Rússia provavelmente está procurando transferir a responsabilidade pelas vítimas civis atuais e futuras na cidade”, disse o ministério do Reino Unido em comunicado publicado no Twitter.
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Na quinta-feira (24), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um pronunciamento televisionado no qual autorizava uma "operação militar especial" na Ucrânia. Putin disse que o objetivo era proteger população de regiões separatistas. • Reprodução/Russia 24
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Poucas horas após pronunciamento de Putin, explosões e sirenes foram ouvidas em várias cidades da Ucrânia, segundo relatos de repórteres da CNN. A imagem de uma explosão em Kiev divulgada pelo Gabinete do Presidente da Ucrânia foi um dos primeiros retratos da invasão russa no país. • Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Já pela manhã de quinta-feira, gigantescas filas de carro se formaram com pessoas tentando sair da capital ucraniana Kiev. • Getty Images
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Após o início da guerra, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, convocou os cidadãos para luta armada e pediu doações de sangue para os militares feridos. • CNN / Reprodução
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Os metrôs ucranianos se transformaram em verdadeiros bunkers improvisados, para servir de abrigo antibombas. Na foto, o metrô de Kharkiv, segunda maior cidade do país. • CNN
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A CNN relatou que infraestrutura civil ucraniana foi afetada pela guerra. Na imagem, uma criança brinca no parquinho do lado de fora de um prédio residencial de Kiev atingido por uma explosão. • Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas são fotografadas em posto de controle entre Ucrânia e Eslováquia. A ONU estima que mais de 800 mil refugiados fugiram pela fronteira oeste do país. • Future Publishing via Getty Imag
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Protestos contra a guerra na Ucrânia foram registrados em várias partes do mundo. Na foto, mais de 100 mil manifestantes foram às ruas de Berlim pedindo o fim da invasão russa. • Getty Images
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Delegações diplomáticas de Rússia e Ucrânia se encontraram, no quinto dia de guerra (28), na região da fronteira com Belarus. Primeira negociação por cessar-fogo terminou sem acordo. Segunda reunião deve acontecer nesta quarta (2). • Alexander Kryazhev/POOL/TASS via
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Kharkiv foi alvo de alguns dos piores ataques aéreos durante a guerra. Na terça-feira (1º), pelo menos 10 pessoas morreram e 35 ficaram feridas em ataques com foguetes das forças russas no centro da cidade, segundo o Ministério do Interior ucraniano. • Anadolu Agency via Getty Images