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    Freixo diz à CNN que seria “muito perigoso” Câmara mandar soltar Brazão

    Deputado é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes

    Douglas Portoda CNN , São Paulo

    Seria “muito perigoso” a Câmara mandar soltar o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), disse à CNN Marcelo Freixo, presidente da Embratur.

    Brazão é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Freixo era amigo próximo de Marielle.

    Nesta quarta-feira (10), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara decidiu manter a prisão de Brazão. Agora, o tema segue para análise no plenário, onde será dada a palavra final sobre a detenção do parlamentar.

    “É muito prudente que o parlamento possa manter a prisão. É a expectativa de toda a cidadania brasileira, expectativa de todo cidadão”, disse Freixo.

    “Estamos às vésperas de uma apresentação de denúncia pela Procuradoria-Geral da República. Então, acho que seria muito perigoso a decisão da Câmara Federal de soltar [Brazão], conviver para depois dizer que resolve-se no Conselho de Ética”, prosseguiu.

    Além de Chiquinho Brazão, foram presos o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa.

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