Fisioterapeuta brasileiro conta experiência de saída da Ucrânia durante conflito
Em entrevista à CNN, Luciano Rosa, fisioterapeuta do clube de futebol ucraniano Shakhtar relata como ele e atletas conseguiram deixar o país invadido pela Rússia
Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu na quinta-feira (24). Desde então, forças russas realizam bombardeios em diversas regiões do país – acompanhe a cobertura especial da CNN.
Em entrevista à CNN, o fisioterapeuta do clube de futebol ucraniano Shakhtar, Luciano Rosa, relatou como ele e atletas conseguiram deixar o país. Falando de um ônibus em Bucareste, na Romênia, a caminho do aeroporto, Rosa afirmou que o grupo enfrentou incertezas sobre a saída da Ucrânia.
“Desde a saída do hotel, o risco foi muito grande, por que a gente saiu no meio do conflito, na região central. A gente não sabia se ia sair ou não, era uma dúvida por que as rajadas estavam perto do hotel”, relata.
Segundo ele, o grupo contou com o apoio da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa, na sigla em inglês).
“A Uefa fez contato com todas as federações da Ucrânia, da Moldávia e da Romênia, dando suporte durante toda a viagem. A gente teve suporte para sair do hotel em segurança até a estação, foram 16 horas de trem, todo mundo amontoado, mas não tem problema, a gente quer chegar ao destino”, afirmou.
O grupo inclui atletas brasileiros, dois uruguaios, além de familiares e outras pessoas. Nesta segunda-feira (28), eles chegaram ao aeroporto romeno de onde embarcam para Paris, na França, e em seguida para o Brasil, com previsão de chegada na manhã desta terça-feira (1º).
“É uma sensação de alívio, de não saber se tinha acabado o pesadelo, mas também de angústia por amigos ucranianos que estão em situação muito difícil”, disse.
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Evacuação de prédio em Kiev que teria sido atingido por um míssil no sábado (26), de acordo com prefeito da cidade • Divulgação/Ministério do Interior da Ucrânia
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Evacuação de prédio em Kiev que teria sido atingido por um míssil no sábado (26), de acordo com prefeito da cidade • Divulgação/Ministério do Interior da Ucrânia
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Evacuação de prédio em Kiev que teria sido atingido por um míssil no sábado (26), de acordo com prefeito da cidade • Divulgação/Ministério do Interior da Ucrânia
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Prédio em Kiev teria sido atingido por um míssil no sábado (26), de acordo com prefeito da cidade • Divulgação/Facebook prefeito de Kiev
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Prédio de apartamentos danificado por um recente bombardeio em Kiev, na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022. REUTERS/Gleb Garanichista • REUTERS
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Uma visão do edifício danificado em Kiev, que foi atingido por um recente bombardeio durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros trabalham em um prédio residencial atingido por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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Um edifício residencial é danificado por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros trabalham em um prédio residencial atingido por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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Um edifício residencial é danificado por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images