Como Zelensky fez o Ocidente mudar sua resposta à Rússia
Presidente ucraniano e sua nação corajosa já fizeram mais para transformar a política ocidental em relação aos russos do que 30 anos de cúpulas pós-Guerra Fria, aponta analista da CNN
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Invasão começou na quinta-feira, 24 de fevereiro, com bombardeios em diversas cidades da Ucrânia. Na imagem, uma explosão ocorre na capital Kiev • Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Diversas explosões foram registradas na Ucrânia após invasão de tropas russas na madrugada de quinta-feira (24) • Ministério do Interior da Ucrânia
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Fumaça sai da região que abriga o Ministério da Defesa da Ucrânia em Kiev • Reuters
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Engarrafamento registrado em Kiev, capital da Ucrânia • Reprodução/Reuters
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Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, convocou cidadãos para luta armada e pede doações de sangue no dia da invasão • CNN / Reprodução
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Moradores de Kiev deixam a cidade após ataques de mísseis das forças armadas russas e de Belarus, em 24 de fevereiro de 2022 • Getty Images
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Tanques em Mariupol após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar a invasão da Ucrânia • 24/02/2022 REUTERS/Carlos Barria
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Tanques entram em Mariupol após presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar invasão da Ucrânia • 24/02/2022 REUTERS/Carlos Barria
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Longa fila de carros em Kiev, tentando sair da Ucrânia, durante o dia 24 de fevereiro • Reuters
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Espaço aéreo na Ucrânia foi completamente fechado após invasão de tropas russas no país • CNN / Reprodução
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Pesssoas esperam trens em estação enquanto tentam deixar Kiev, capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, após a Rússia iniciar um ataque em larga escala ao país • Getty Images
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Estrutura danificada por um míssil em 24 de fevereiro de 2022, em Kiev, na Ucrânia • Chris McGrath/Getty Images
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Civis de Donetsk e Luhansk, regiões com predominância de separatistas russos, em Donbass, estão se instalando em campos em Rostov, na Rússia, após a evacuação da região em 21 de fevereiro de 2022 • Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas esperam ônibus em rodoviária em tentativa de deixar Kiev, a capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Pierre Crom/Getty Images
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Caminhões do exército russo passam por um posto policial em Armyansk, no norte da Crimeia, em 24 de fevereiro de 2022 • Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
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Veículos militares deixam a cidade de Armyansk, no norte da Crimeia, após ataque russo na Ucrânia • Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
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Tanque militar ucraniano próximo da escadaria Potenkin, no centro de Odessa, na Ucrânia,o após operação militar russa em 24 de fevereiro de 2022 • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Veículos militares após operação militar da Rússia, em Kramatorsk, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, no que foi classificado como maior ataque militar entre países da Europa desde a Segunda Guerra Mundial • Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images
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O bispo da Eparquia Católica Ucraniana da Sagrada Família de Londres junta-se a protesto realizado por ucranianos contra a invasão russa em Downing Street, no centro de Londres, em 24 de fevereiro de 2022 • Yui Mok/PA Images via Getty Images
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Protesto em Berlim na Alemanha em apoio aos ucranianos e pedindo o fim da operação militar russa no país, em 24 de fevereiro de 2022 • Abdulhamid Hosbas/Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas fazem filas para sacar dinheiro nos caixas eletrônicos com medo dos ataques russos em Odessa, Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Mulher chora após entrar na Polônica, na fronteira entre o país e a Ucrânia, após bombardeio russo. Conflito criou uma onda de refugiados que busca abrigo em países vizinhos, como a Polônia, a Hungria e a Romênia • Dominika Zarzycka/NurPhoto via Getty Images
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Primeiros imigrantes ucranianos começam a entrar na Polônia, após ataque russo no país • NurPhoto via Getty Images
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Foguetes militares cruzam o céu durante entrada de repórter da CNN na Rússia • CNN
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Pessoas formam filas nos supermercados em Kiev, Ucrânia, com medo do desabastecimento devido aos ataques russos no país, que já mataram mais de 40 soldados ucranianos • Future Publishing via Getty Images
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Carros fazem fila em um posto de gasolina em Kiev, capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Future Publishing via Getty Images
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Metrô de Kharkiv virou abrigo improvisado, como flagrou equipe de CNN • CNN
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Future Publishing via Getty ImagVyacheslav Madiyevskyy/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
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Bombeiros ucranianos chegam para resgatar cidadãos após ataque aéreo atingir um prédio residencial em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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Um apartamento danificiado após um ataque aéreo russo em um prédio residencial em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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Militares jogam itens em um incêndio do lado de fora de um prédio de inteligência em Kiev, capital da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Chris McGrath/Getty Images
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Avião militar dos EUA decola de base aérea em Ramstein, no estado alemão de Renânia-Palatinado, em 24 de fevereiro de 2022. Otan está fortalecendo suas tropas orientais. • dpa/picture alliance via Getty Images
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Fumaça escura sobe de um aeroporto militar, em Chuguyev, perto de Kiev, segunda maior cidade da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
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Posto de controle na região de Kiev danificado por disparos de artilharia • 24/02/2022 Serviço de Imprensa do Serviço de Guarda Ucraniano/Divulgação via REUTERS
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Bombeiros tentam apagar incêndio em prédio residencial na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 • Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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Manifestantes protestam em Berlim contra invsão da Ucrânia pela Rússia • 24/02/2022REUTERS/Christian Mang
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Helicópteros militares russos durante voo-teste na região de Rostov • 19/01/2022REUTERS/Sergey Pivovarov
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Bombeiros chegam para apagar fogo em edifício de apartamentos em Chuhuiv no leste da Ucrânia • Justin Yau/Sipa USA via Reuters - 24.fev.22
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Equipes de resgate no local de queda de avião das Forças Armadas da Ucrânia na região de Kiev • 24/02/2022Serviço de Imprensa do Serviço de Emergências da Ucrânia/Divulgação via REUTERS
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Centenas de moradores de um prédio residencial danificado por um míssil se reúnem em um abrigo antibomba no porão de uma escola em Kiev, em 25 de fevereiro de 2022 • Getty Images
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Uma criança brinca no parquinho enquanto civis são vistos do lado de fora de um prédio residencial da região de Kiev, atingido durante intervenção militar russa, em 25 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Guardas de fronteira ucranianos que serviam no ponto de passagem de Chongar e entregaram suas armas, em 25 de fevereiro de 2022 • FSB/TASS via Getty Images
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Um homem olha pela janela de um apartamento danificado em um bloco residencial atingido por um ataque de mísseis matinal, em 25 de fevereiro de 2022, em Kiev • Getty Images
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Um homem caminha com seu cachorro na frente de um bloco residencial danificado por um ataque de mísseis matinal, em 25 de fevereiro de 2022, em Kiev • Getty Images
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Um quarto queimado e danificado de um apartamento é visto em um bloco residencial atingido por um ataque de mísseis matinal em 25 de fevereiro de 2022 em Kiev • Getty Images
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Ucraniano recolhe seus pertences após o quarto ser danificado por um míssil, em Kiev, 25 de fevereiro de 2022 • Getty Images
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Um edifício residencial é danificado por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Um veículo blindado circula no bairro de Zhuliany, em Kiev, durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros trabalham em um prédio residencial atingido por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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Uma visão do edifício danificado em Kiev, que foi atingido por um recente bombardeio durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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Cidadãos ucranianos chegam à Romênia cruzando a fronteira de Siret, em 26 de fevereiro de 2022, depois que a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia. • Anadolu Agency via Getty Images
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Militares ucranianos chegam da ilha de Zmeiny, em 26 de fevereiro de 2022, após se renderem voluntariamente às tropas russas. Com certos procedimentos legais concluídos, eles serão enviados de volta para suas famílias na Ucrânia. • Russian Defence Ministry/TASS
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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky discursa uma mensagem em vídeo ao povo da Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022. • Presidência da Ucrânia
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Um edifício residencial é danificado por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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Um soldado ucraniano é visto atrás de pneus no bairro de Zhuliany, em Kiev, durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros trabalham em um prédio residencial atingido por um ataque de míssil pela manhã em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Moradores do Dnipro se reúnem no Rocket Park para preparar coquetéis molotov no 4º dia desde o início dos ataques russos em larga escala no país, em Dnipro, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas são fotografadas no posto de controle Uzhhorod-Vysne Nemecke na fronteira Ucrânia-Eslováquia, região de Zakarpattia, oeste da Ucrânia. • Future Publishing via Getty Imag
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Pessoas são fotografadas no posto de controle Uzhhorod-Vysne Nemecke na fronteira Ucrânia-Eslováquia, região de Zakarpattia, oeste da Ucrânia • Future Publishing via Getty Imag
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As forças russas e os separatistas pró-russos assumem o controle da vila de Nikolaevka, região de Donetsk, Ucrânia em 27 de fevereiro de 2022. • Anadolu Agency via Getty Images
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As forças russas e os separatistas pró-russos assumem o controle da vila de Nikolaevka, região de Donetsk, Ucrânia em 27 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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As forças de segurança ucranianas nas ruas aumentam as medidas em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Reunião entre Rússia e Ucrânia por cessar-fogo é encerrada sem acordo • Anadolu Agency via Getty Images
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Conversas entre Ucrânia e Rússia em Belarus • Alexander Kryazhev/POOL/TASS via
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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky faz um discurso em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Uma mulher passa por um prédio danificado em uma rua após o toque de recolher ser temporariamente suspenso em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas fazem longas filas nos supermercados após o toque de recolher ser temporariamente suspenso em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Membros das forças ucranianas inspecionam motoristas de carros procurando algo suspeito. As forças de segurança ucranianas aumentam as medidas em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Os militares ucranianos retiram a ajuda coletada da população para trazê-la à frente no 5º dia desde o início dos ataques russos em grande escala no país, em Dnipro, Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Grupos de pessoas com seus pertences dormindo em cadeiras e no chão da estação de Przemysl, seis dias após o início dos ataques da Rússia à Ucrânia, em 1º de março de 2022, em Przemysl, Polônia. A estação de Przemysl tornou-se um refúgio seguro para milhares de pessoas fugindo da guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia • Europa Press via Getty Images
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Grupos de pessoas com seus pertences dormindo em cadeiras e no chão da estação de Przemysl, seis dias após o início dos ataques da Rússia à Ucrânia, em 1º de março de 2022, em Przemysl, Polônia. A estação de Przemysl tornou-se um refúgio seguro para milhares de pessoas fugindo da guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia • Europa Press via Getty Images
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Ataque com mísseis do exército russo em Kharkiv, Ucrânia, em 01 de março de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Danos causados ao gabinete do governador de Kharkiv após o ataque com mísseis do exército russo em Kharkiv, Ucrânia, em 01 de março de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Danos causados ao gabinete do governador de Kharkiv após o ataque com mísseis do exército russo em Kharkiv, Ucrânia, em 01 de março de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Consequências das hostilidades do exército russo em Bucha, região de Kiev, norte da Ucrânia • Vasyl Molchan/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
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Soldados são vistos atrás de pilhas de areia usadas para bloquear uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 01 de março de 2022 • Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images
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Civis se concentram nas estações de metrô de Kiev para abrigar-se dos ataques russos em 2 de março de 2022 • Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images
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Civis se concentram nas estações de metrô de Kiev para abrigar-se dos ataques russos em 2 de março de 2022, o 7º dia de bombardeios • Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images
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Civis tentam seguir para o oeste a partir de Kiev em estações de trem, em 2 de março de 2022, em meio à invasão russa • Anadolu Agency via Getty Images
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Interior de café destruído após bombardeio de forças russas em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 março de 2022 • SERGEY BOBOK/AFP via Getty Images
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Assentamentos civis destruídos após ataques da Rússia em Kharkiv, no dia 3 de março de 2022 • tate Emergency Service of Ukraine/Anadolu Agency via Getty Images
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Bairros civis foram atacados em Kharkiv, no 8º dia de conflito na Ucrânia a partir de ataques russos, 3 de março de 2022 • State Emergency Service of Ukraine/Anadolu Agency via Getty Images
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Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para prender veículos blindados em uma tentativa de defender a cidade de ataques russos, em Lviv, Ucrânia, em 3 de março de 2022 • Abdullah Tevge/Anadolu Agency via Getty Images
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Criança dorme em abrigo temporário no Centro Metodológico de Budapeste (BMSZKI), Hungria, enquanto fogem da Ucrânia, em 3 de março de 2022 • Janos Kummer/Getty Images
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Fumaça sobe em assentamentos civis destruídos após ataques russos em Chernihiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022 • State Emergency Service of Ukraine/Handout/Anadolu Agency via Getty Images
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Barricadas são estruturadas em frente ao Monumento da Independência e soldados patrulham a região, enquanto sirenes são ouvidas em meio aos ataques da Rússia na capital ucraniana, Kiev, em 3 de março de 2022, o 8º dia de conflitos na região • Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images
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Prédio destruído por disparos de artilharia em Irpin, na região de Kiev, na Ucrânia • ]02/03/2022 REUTERS/Serhii Nuzhnenko
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Bombeiros extinguem incêndio em prédio após ataque russo em Chernihiv, na Ucrânia • 03/03/2022 Serviços de Emergência da Ucrânia via REUTERS
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Prefeito da cidade ucraniana de Energodar, Dmytro Orlov, afirmou que um ataque promovido pelas tropas russas provocou um incêndio na usina nuclear de Zaporizhzhia • Reprodução
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Prédio administrativo danificado no complexo da usina nuclear de Zaporizhzhia. na Ucrânia • 04/03/2022 Serviço de Imprensa da Companhia Nacional de Geração de Energia Nuclear Energoatom/Divulgação via REUTERS
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Imagens de satélite Maxar mostram destruição de mercearias e shopping centers no oeste de Mariupol, Ucrânia • Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies/Getty Images
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Imagens de satélite Maxar mostram destruição de mercearias e shopping centers no oeste de Mariupol, Ucrânia • Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies/Getty Images
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Ponto de ajuda para refugiados da Ucrânia que foi inaugurado no Estádio Municipal Henryk Reymans. em Cracóvia, na Polônia • NurPhoto via Getty Images
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Imagem divulgada pelo Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia. Prédio cuja fachada apresenta marcas de explosão seria um hospital infantil e maternidade. Ucrânia acusa Rússia de ataque aéreo no local • Foto: MFA Ucrânia / Twitter
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Mulher ucraniana se emociona ao fugir de Kiev; muitas pessoas se dirigiram para cidades no oeste do país ou para a Polônia em busca de segurança • Reprodução/CNN Brasil (9.mar.2022)
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Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, está sob ataques desde início da invasão • NurPhoto via Getty Images
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Membro de equipe de resgate faz buscas perto de prédio danificado por disparos de artilharia na região ucraniana de Mykolaiv • 08/03/2022 Serviço de Imprensa do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação via REUTERS
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Mulheres de Moldova recebem refugiadas ucranianas • Divulgação
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Pessoas esperam na estação ferroviária da cidade ucraniana ocidental de Lviv para embarcar em um trem para deixar o país em 7 de março de 2022, enquanto os ataques russos continuam • Anadolu Agency via Getty Images
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Membro da Força de Defesa Territorial Ucraniana faz guarda no centro de Odessa • 08/03/2022 REUTERS/Iryna Nazarchuk
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Residentes e militares ajudam civis a fugir do fronte de gurra na cidade de Irpin. perto de Kiev, na Ucrânia, em 10 de março de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Civis tentam fugir de Irpin, cidade próxima à capital ucraniana Kiev, em 10 de maço de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Soldado americano em um Stryker participa de exercício militar conjunto entre Romênia e EUA, em uma base militar em Smrdan, Romênia • Getty Images
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Tendas são montadas para dar informação e comida para refugiados vindos da Ucrânia em Colônia, cidade da Alemanha, em 10 de março de 2022 • NurPhoto via Getty Images
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Um banner, com um slogan abordando o exército russo, é preso em um checkpoint reforçado com blocos e sacos de areia em Odessa, cidade na Ucrânia • Future Publishing via Getty Imag
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Refugiados saídos da Ucrânia chegam a Portugal, em 10 de março de 2022 • Corbis via Getty Images
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Moradores de um prédio residencial em Kiev após ter sido atingido por ataque aéreo da Rússia em 15 de março de 2022 • Maxym Marusenko/NurPhoto via Getty Images
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Bombeiros combatem incêndio em um prédio residencial danificado por um ataque russo em Kiev, na Ucrânia, em 15 de março de 2022 • Emin Sansar/Anadolu Agency via Getty Images
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Destroços de uma escola após um ataque aéreo da Rússia no vilarejo Zelenyi Hai, na Ucrânia, em 15 de março de 2022. Três civis foram resgatados e sete pessoas morreram, de acordo com o Serviço de Emergência Estatal • State Emergency Service of Ukraine / Handout/Anadolu Agency via Getty Images
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Prédio residencial danificado após ter sido atingido por ataque russo em Kiev, na Ucrânia, em 15 de março de 2022 • Emin Sansar/Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros trabalham para apagar incêndio em um prédio residencial atingido por ataque da Rússia durante a manhã do dia 15 de março de 2022, no distrito de Sviatoshynskyi, em Kiev, na Ucrânia • Chris McGrath/Getty Images
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Bombeiros tentam apagar incêndio em prédio atingido por bombardeio russo no dia 15 de março de 2022, na região de Sviatoshynskyi, em Kiev, na Ucrânia • Chris McGrath/Getty Images
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Pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia encontram abrigo em ginásio esportivo convertido temporariamente em um abrigo, na região de Nowa Huta, em Cracóvia, na Polônia, em 15 de março de 2022 • Omar Marques/Getty Images
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Refugiados que fugiram da Ucrânia estão sendo abrigados em um ginásio esportivo em Zgorzelec, na Polônia • Danilo Dittrich/picture alliance via Getty Images
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Senhora é resgatada de prédio atingido por ataque russo em Kiev, capital ucraniana, no dia 15 de março • Chris McGrath/Getty Images
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Criança retirada de região de Mariupol aguarda em abrigo na província de Donetsk, no leste da Ucrânia • Leon Klein/Anadolu Agency via Getty Images
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Homem busca por pertences em meio aos escombros de um prédio residencial atacado por míssil na região de Kiev • Madeleine Kelly/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
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Helicópteros russos destruídos por forças ucranianas no aeroporto de Kherson, em 15 de março de 2022 • Planet Labs
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Ataque ucraniano destruiu pelo menos três helicópteros russos • Planet Labs
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Fumaça vinda do aeroporto de Kherson é registrada por drone • Reprodução/Telegram
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Civis que deixaram Mariupol chegam a abrigo em Zaporizhzhia • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas que cruzaram a fronteira da Ucrânia, adentrando Medyka, na Polônia, esperam para embarcar em ônibus, em 16 de março de 2022 • Victoria Jones/PA Images via Getty Images
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Teatro atingido pelo o que ucranianos acusam de ser mísseis russos • Divulgação/Telegram
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Casas são vistas queimando em Chernihiv, na Ucrânia • Maxar Technologies
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Estádio de Chernihiv sofreu danos significativos após ataque russo • Maxar Technologies
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Objetos danificados são vistos em prédio destruído em uma vila em Kamiyanske, a cerca de 30 quilômetros de Zaporizhzhia, uma das áreas mais bombardeadas da região, em 22 de março de 2022 • Andrea Carrubba/Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoa caminha em frente a um prédio destruído enquanto civis são evacuados através de corredores humanitários da cidade ucraniana de Mauriupol, que está sob o controle do exército russo e de separatistas russos, em 21 de março de 2022 • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Veículo militar danificado em Mariupol, cidade sob controle do exército e de separatistas russos, em 21 de março de 2022 • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Mulher passa por prédio destruído em Mariupol, cidade tomada pela Rússia, em 21 de março de 2022 • Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Veículo militar danificado em Mariupol, cidade sob controle do exército e de separatistas russos, em 21 de março de 2022 • Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros combatem incêndio após ataques russos em áreas civis em Kiev, capital da Ucrânia, em 23 de março de 2022 • Alejandro Martinez/Anadolu Agency via Getty Images
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Fumaça sobe após incêndio ser extinto em área civil de Kiev, devido a ataques do exército russo, em 23 de março de 2022 • Alejandro Martinez/Anadolu Agency via Getty Images
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Mulher carrega bebê enquanto espera o trem para a Polônia em Lviv, na Ucrânia. Muitos fogem das cidades desde o início da invasão russa • Joe Raedle/Getty Images
Cinco dias após a invasão brutal da Ucrânia pela Rússia, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e sua nação corajosa já fizeram mais para transformar a política do Ocidente em relação à Rússia do que 30 anos de cúpulas pós-Guerra Fria, redefinições de políticas e confrontos com o presidente russo Vladimir Putin.
O desafio do líder ucraniano inspirou e envergonhou os Estados Unidos e a União Europeia a irem muito mais longe – e muito mais rápido – transformando a Rússia em um estado pária do que pareciam estar prontos para ir.
Ao prometer armas e munições a Zelensky, o Ocidente parece cada vez mais ser atraído para uma possível guerra por procuração (a chamada “proxy war”) com Moscou pela Ucrânia, embora não seja um membro da Otan que se beneficie dos acordos de defesa mútua direta do bloco.
Depois de insistir na semana passada que as sanções seriam impostas em uma curva ascendente com base no comportamento russo, Washington e seus aliados correram para sancionar pessoalmente Putin e expulsaram os principais bancos russos da vital rede financeira global SWIFT.
Na mudança mais extraordinária, a Alemanha, sob o novo chanceler Olaf Scholz, prometeu exceder as metas da Otan para gastos com defesa e superou sua reticência em enviar armas para zonas de guerra ao prometer armar ucranianos que lutam contra as tropas russas.
A Alemanha também interrompeu a homologação do gasoduto Nord Stream 2 trazendo gás russo vitalmente necessário para a Europa Ocidental.
Em outro momento marcante, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban, um protegido de Putin, ficou do lado de outros líderes da União Europeia contra os russos.
Outro autocrata, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que tinha laços calorosos com Putin, invocou uma convenção de 1930 que poderia complicar as operações navais russas no Mar Negro.
E o Reino Unido, depois de muito tempo fechar os olhos para a riqueza oligarca lavada por meio de propriedades ostentosas em Londres, está declarando tardiamente, nas palavras do primeiro-ministro Boris Johnson: “Não há lugar para dinheiro sujo no Reino Unido”.
Até o ex-presidente Donald Trump, que passou a semana passada bajulando o “gênio” Putin enquanto a invasão se desenrolava, sentiu-se compelido no sábado a homenagear a bravura de Zelensky, a quem ele tentou extorquir usando a ajuda dos EUA em um telefonema que levou ao seu primeiro impeachment.
O heroísmo do presidente ucraniano também tocou pessoas em todo o mundo e desencadeou uma enxurrada de pequenos gestos de apoio. Os chefes da Fórmula 1 e do futebol europeu retiraram a Rússia de eventos decisivos. As apresentações de balé russo foram canceladas no Reino Unido. E alguns estados americanos estão retirando das prateleiras a vodca fabricada na Rússia.
O apelo emocional de Zelensky
O endurecimento significativo da frente global contra a Rússia no final de semana aconteceu após pedidos cada vez mais fervorosos de ajuda de Zelensky. Líderes europeus relataram que, em uma ligação com eles na semana passada, ele disse que não sabia quanto tempo ele ou seu país ainda tinham sobrando.
Poucas pessoas de fora esperavam que Zelensky, um ex-ator e comediante que, para frustração das autoridades americanas, ignorou ou minimizou os alertas americanos de uma invasão iminente por semanas, se transformasse em um líder para corresponder a esse momento da história de seu país.
Seu desdém mudou alguns dias antes da invasão, quando ele fez apelos cada vez mais comoventes por ajuda. Sua reticência anterior pode ter deixado muitos de seus compatriotas despreparados para a agonia que estava prestes a acontecer.
Ainda assim, sob as circunstâncias mais extremas, Zelensky está exibindo ironicamente os mesmos valores – incluindo uma firme defesa da democracia – que qualificariam a Ucrânia para ser membro da União Europeia e da Otan, um caminho que Putin tentou fechar com sua invasão.
“Eles são um de nós e nós os queremos”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em entrevista à Euronews no domingo, referindo-se à Ucrânia.
Zelensky não está apenas criando uma lenda histórica para si mesmo, ao enfrentar a tirania de uma maneira que o coloca ao lado de famosos dissidentes da Guerra Fria, como o líder polonês Lech Walesa e Imre Nagy, o líder executado da revolta húngara de 1956 contra o Pacto de Varsóvia.
Ele está oferecendo o tipo de liderança inspiradora que muitas vezes faltava durante uma pandemia que viu alguns líderes colocarem seus objetivos políticos acima do bem público e se recusarem a seguir as regras de saúde pública que impuseram ao seu povo.
Ao contrário do ex-presidente afegão Ashraf Ghani, que fugiu de Cabul quando o Talibã atacou a capital no verão passado, Zelensky está decidido a ficar e lutar – e possivelmente morrer com seu povo.
Ele se tornou o mais raro dos líderes – sinônimo do humor e do caráter de seu povo em um momento crucial da história, ao mesmo tempo em que os desejava para esforços nacionais cada vez maiores, como o primeiro-ministro britânico Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial ou George Washington durante e após a revolução americana.
Em outra mensagem comovente no domingo, o presidente ucraniano alertou o resto do mundo que, embora ele e seu país estivessem na linha de fogo, ele estava travando uma luta em nome da democracia e da liberdade em todo o mundo.
“Os ucranianos manifestaram a coragem de defender sua pátria e salvar a Europa e seus valores de um ataque russo”, disse ele.
“Esta não é apenas a invasão da Ucrânia pela Rússia. Este é o começo de uma guerra contra a Europa, contra as estruturas europeias, contra a democracia, contra os direitos humanos básicos, contra uma ordem global de lei, regras e coexistência pacífica.”
Uma reviravolta alarmante na crise
Os comentários de Zelensky vieram quando a crise na Ucrânia tomou um rumo ainda mais alarmante.
Putin, atacando os líderes da Otan, colocou as forças de dissuasão da Rússia – incluindo armas nucleares – em alerta máximo.
A medida pode ter sido projetada para assustar o Ocidente, mas também aumentou os temores de uma escalada para níveis verdadeiramente alarmantes.
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Manifestações em Berlim • Getty Images
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Segundo a polícia local, mais de 100 mil pessoas ocupam as ruas em Berlim • Getty Images
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Outros países, como a França, Inglaterra o Brasil, também tiveram manifestações a favor da Ucrânia • Getty Images
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Cartazes com corações decorados pela bandeira da Ucrânia, símbolos da paz e placas com a pomba da paz, além de dizeres, como "stop, Putin" são levantados pelos manifestantes • dpa/picture alliance via Getty I
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Manifestações aconteceram depois do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, afirmar ao parlamento alemão, na manhã deste domingo (27), que destinará mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) • Getty Images
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Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu que pessoas de todo o mundo se juntem à luta contra a Rússia • Getty Images
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A retórica nuclear de Putin veio quando ele parecia cada vez mais isolado, com suas forças atoladas nas estradas para Kiev e cenas de comboios incendiados sugerindo a força da resistência ucraniana.
Nunca houve uma necessidade maior de Putin receber algum tipo de saída diplomática da crise. Mas nem os líderes ocidentais nem os ucranianos têm grandes esperanças de conversas planejadas para esta segunda-feira entre autoridades de Kiev e Moscou na fronteira com a Bielorrússia.
Um momento de presságio se aproxima
A invasão russa da Ucrânia é, mais do que tudo, o resultado da obsessão de um homem com a queda da União Soviética, a forma do mundo pós-Guerra Fria e o desrespeito percebido pelas pretensões da Rússia como uma grande potência.
Mas se Putin iniciou a crise, é o comportamento de Zelensky que impulsionou a resposta do resto do mundo – muitas vezes usando redes sociais, que fizeram a máquina de propaganda russa parecer chata.
Mas a pergunta deve ser feita se a resposta está chegando tarde demais para a Ucrânia.
Uma coluna russa de três milhas de comprimento foi vista em imagens de satélite na estrada para Kiev no domingo, alimentando o temor sobre um possível ataque à capital que colocaria civis na linha de fogo direta e aumentaria o já alto número de mortos civis, que locais autoridades colocaram em 352 no domingo.
Os líderes ocidentais dizem que levará tempo para que as sanções comecem a infligir dor a Putin, aos oligarcas que o apoiam e ao povo russo. Mas a Ucrânia pode ter dias, não semanas, como nação independente.
A sobrevivência do presidente ucraniano está assumindo mais importância também para o resto do mundo.
O duro trabalho que as forças russas enfrentaram ressalta a dificuldade que a Rússia teria em subjugar uma nação do tamanho da França sob ocupação.
Uma Ucrânia dividida e uma insurgência em grande escala seriam muito mais eficazes com Zelensky como figura de proa.
Sua nova influência nas capitais globais e capacidade de mobilizar o calor político sobre os líderes estrangeiros podem ser inestimáveis para a causa ucraniana, e é por isso que uma eventual fuga de Kiev pode ser essencial para as esperanças de libertação de seu país.
Mas Zelensky e milhares de seus compatriotas ucranianos sabem que podem estar vivendo com tempo emprestado. Putin parece estar encurralado, tornando ainda mais urgente para ele encerrar rápida e decisivamente o conflito.
O líder russo, que falsamente classificou Zelensky e seus compatriotas como nazistas, tem um histórico de respostas de terra arrasada que dão pouca atenção às perdas civis.
A destruição total da capital chechena, Grozny, pela Rússia, em seu esforço implacável para esmagar os separatistas pode trazer alguns presságios para Kiev nos próximos dias.
E o extraordinário sucesso de Zelensky até agora está apenas tornando-o um alvo mais valioso para a Rússia. Moscou pode raciocinar que, se ele for capturado ou morto, o moral e a resistência ucranianos podem entrar em colapso.
A evidência dos últimos dias, no entanto, torna essa proposição questionável.
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Manifestantes a favor da Ucrânia se reúnem em Madri neste domingo (27), após invasão da Rússia • Mari Palma/CNN
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Manifestantes seguram cartaz dizendo "Putin genocida", em referência à invasão da Rússia ao território ucraniano, autorizada pelo presidente russo • Mari Palma/CNN
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Placa com os dizeres "Putin assassino", em espanhol, é fixada em edifício em Madri • Mari Palma/CNN
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Bandeira da União Europeia é erguida em manifestação pró-Ucrânia que acontece em Madri neste domingo (27) • Mari Palma/CNN
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Bandeiras da Espanha e Ucrânia são vistas em manifestação em Madri contra ataque russo • Mari Palma/CNN
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Manifestantes seguram cartaz pedindo apoio da Otan à Ucrânia • Mari Palma/CNN
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