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    Ucrânia quer que Brasil aplique sanções econômicas à Rússia, diz diplomata

    Encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, também declarou que tomada de Chernobyl pelos russos pode levar a uma catástrofe ambiental na Europa

    Anne Barbosada CNN , em São Paulo

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    O encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, cobrou do Brasil, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (25), uma “reação mais forte” contra a Rússia no conflito com a Ucrânia.

    “Esperamos que o Brasil condene as ações e também gostaríamos que aplicasse sanções econômicas contra o país. Esperamos que cada membro da comunidade internacional condene”, disse.

    O encarregado também declarou que tinha uma expectativa para ver qual seria a posição do Brasil na resolução do Conselho de Segurança da ONU.

    O documento acabou vetado pela Rússia na noite de sexta (25), mas o Brasil foi um dos 11 países que votaram a favor da medida que condenava a invasão russa e pedia a retirada imediata das tropas

    Questionado sobre os territórios radioativos, caso da usina nuclear de Chernobyl – já tomada pela Rússia, o diplomata informou que “a invasão pode levar a uma catástrofe ambiental na Europa”.

    Ele disse que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) já foi comunicada e que os tanques colocaram a poeira radioativa para o ar.

    Ele também reforçou que as forças armadas russas continuam em grande escala na Ucrânia e voltou a afirmar que a Rússia está quebrando normas do direito internacional.

    “As forças inimigas estão sofrendo baixas. O último dado é que 2.200 soldados russos morreram e 80 tanques foram abatidos”, afirmou.

    Anatoliy Tkach também falou que a Ucrânia já cortou as relações diplomáticas com a Rússia e as cidades seguem em toque de recolher.

    “Estamos esperando da comunidade internacional solidariedade e sanções, armas combustíveis e apoio financeiro. Apreciamos as sanções, mas esperamos que o mundo reforce ainda mais as sanções para deter a Rússia”, disse.

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