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    Mulher que levou tapa de PM em estação de metrô vai ao IML e apresenta fotos de ferimentos

    Defesa aguarda resultado do exame para formalizar denúncia por homofobia

    Marcos Guedesda CNN , Em São Paulo

    A operadora de telemarketing Tauane de Mello Queiroz, 26 anos, que foi agredida por um policial militar em uma estação do metrô de São Paulo passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e apresentou fotos de ferimentos e hematomas espalhados pelo corpo. O caso de violência aconteceu no último sábado (6) na Luz, região central da capital paulista.

    À CNN, a advogada Ana Marques, representante da vítima, afirmou que irá aguardar o resultado dos exames –que deve sair em dez dias– para formalizar uma representação criminal por homofobia e outros crimes contra o policial. Uma audiência na Policia Militar –que instaurou inquérito para apurar a conduta do agente– já está marcada para os próximos dias.

    Segundo a advogada, Tauane passou por atendimento psicológico na tarde desta terça-feira (9) e precisou ser atendida por um médico após ter crise de ansiedade e pânico ao relatar o ocorrido.

    Relembre o caso

    Em um vídeo em que relatou o incidente, a operadora de telemarketing admitiu que estava com as pernas balançando exatamente onde as composições do metrô passam quando foi arrancada do local.

    Na sequência dos fatos, o policial teria dado diversos tapas e pontapés na vítima, que ficou deitada no chão. Ela alega que apenas perguntava os motivos de o policial estar fazendo aquilo, quando o agente teria dito que ela “iria apanhar como homem”.

    A advogada da vítima reconheceu que o fato de que o local escolhido por Tauane para sentar, além de inadequado, poderia oferecer riscos à vida dela. Porém, ressalta que nenhuma atitude justifica os “excessos” cometidos pelo policial.

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