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    RJ: vídeo mostra briga entre familiares de detentos e servidores penais em Bangu

    O tumulto aconteceu no último sábado (6) durante a visita ao Complexo de Bangu

    Isabelle Salemeda CNN

    Vídeos feitos neste sábado (6) mostram uma confusão entre policiais penais e familiares de detentos em frente ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.

    Era dia de visita nos presídios e servidores da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) faziam uma manifestação no local quando começou o tumulto. Nas imagens, obtidas pela CNN, é possível ver que houve bate-boca. Em determinado momento, foram atirados objetos contra os manifestantes. Fotos também mostram que alimentos que seriam levados aos presos jogados no chão.

    A Polícia Militar foi acionada e houve confronto com os manifestantes. Veja vídeos abaixo.

    Segundo testemunhas, os sindicalizados de folga e inativos impediram que os familiares entrassem nas dependências do Complexo desde as primeiras horas da manhã. Já os policiais penais que estava de serviço, estavam a disposição para o credenciamento e posterior acesso.

    Em entrevista à CNN, o presidente do Sindicato dos Policiais Penais, Gutembergue de Oliveira, explicou que as visitas haviam sido suspensas por conta do horário e algumas visitantes insistiam em entrar. A confusão, segundo ele, se deu quando elas foram impedidas de entrar pelos agentes.

    “A Administração Penitenciária utiliza-se de uma discricionaridade desarrazoada para flexibilizar o horário de visita. Com isso, sobrecarrega ainda mais a operacionalidade do Sistema, impondo aos policiais penais um ônus maior ao que ordinariamente vivem. Não se importa com a segurança, com o déficit enorme de policiais penais, tenta a qualquer preço fazer valer um direito que tem que ser ponderado”, afirmou.

    Consultada, a Seap informou que um grupo de servidores sindicalizados vem realizando manifestações diárias na porta do Complexo, o que tem prejudicado o fluxo de visitantes.

    No sábado, segundo a Secretaria, foi preciso acionar a Polícia Militar para conter o tumulto, depois que os manifestantes teriam voltado a tentar impedir a entrada de familiares de presos ao complexo.

    Ainda de acordo com a nota da Secretaria, uma decisão judicial considerou o ato ilegal e, com isso, a Seap afirma que precisou agir no sentido de coibir abusos que venham a ser cometidos.

    “A Seap acrescenta que respeita todas as manifestações democráticas por reivindicações da categoria, cuja pauta está em sendo tratada com o Governo do Estado”, disse no comunicado.

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