Dono do Porsche: Polícia faz novo pedido de prisão para empresário que matou motorista de aplicativo
Ministério Público apresentou parecer favorável ao pedido de prisão preventiva
- 1 de 11
Fernando Sastre é preso em SP • Reprodução/CNN Brasil
- 2 de 11
Câmeras de PMs mostram abordagem ao motorista de Porsche após acidente • Reprodução
- 3 de 11
O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho (ao centro) se apresentou à polícia • CNN
-
- 4 de 11
Porsche destruído em acidente em SP. Motorista de veículo atingido morreu. • Reprodução
- 5 de 11
Porsche destruído em acidente em SP. Motorista de veículo atingido morreu. • Reprodução
- 6 de 11
Porsche destruído em acidente em SP. Motorista de veículo atingido morreu. • Reprodução
-
- 7 de 11
Porsche destruído em acidente em SP. Motorista de veículo atingido morreu. • Reprodução
- 8 de 11
Porsche destruído em acidente em SP. Motorista de veículo atingido morreu. • Reprodução
- 9 de 11
Motorista de Porsche causa acidente fatal e foge do local, na Zona Leste de SP • Reprodução/ Redes Sociais
-
- 10 de 11
"Parecia que eu passei só um pouquinho a mais do limite", diz motorista de Porsche sobre acidente a 156 km/h com morte • Reprodução
- 11 de 11
Fernando Sastre durante depoimento • Reprodução
A Polícia Civil de São Paulo protocolou, na sexta-feira (5), um novo pedido de prisão preventiva contra o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, que dirigia um Porsche em alta velocidade, quando causou um acidente e matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana na madrugada do último domingo (31).
O Ministério Público de São Paulo já apresentou um parecer favorável ao novo pedido de prisão e solicitou à Justiça a suspensão da habilitação, além da apreensão do passaporte de Fernando, caso o novo pedido de prisão seja negado.
A promotoria também solicitou ao juiz que estipule uma fiança de R$ 500 mil para o caso, em virtude da alta capacidade financeira do investigado. A CNN procurou a advogada de defesa de Fernando, Carine Ascardo, que informou que até o final da manhã deste sábado (6) não teve acesso ao novo pedido de prisão.
O inquérito que apura o caso segue procurando por outras testemunhas que podem ter presenciado eventual ingestão de grande quantidade de álcool por parte de Fernando momentos antes do crime.
Até agora, a versão do empresário ter consumido bebidas alcoólicas foi corroborada por duas testemunhas – uma amiga e uma pessoa que presenciou o acidente. A amiga do empresário disse que bebeu alguns drinks com Fernando quando saíram para jantar. Já a segunda testemunha informou que Fernando aparentava estado de embriaguez logo após a colisão. A defesa do empresário nega que ele tenha bebido.
Investigação prejudicada por mãe e filho
Em outro parecer do Ministério Público sobre o caso, a promotora Monique Ratton destacou que Fernando e a mãe dele, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, teriam atuado para atrapalhar a investigação.
Um dos pontos citados pelo órgão para justificar a acusação foi o fato de Daniela ter alegado que levaria o filho ao hospital para tratar um corte na boca, o que não foi feito. Em depoimento, ela disse que ficou sonolenta e que teve medo de causar outro acidente.
“Daniela apresentou justificativa pouco crível para não ter comparecido ao Pronto Socorro Hospital São Luiz ou a PS do Hospital São Luiz do Ibirapuera, conforme havia sido solicitado pela autoridade policial”, segundo o documento.
Para a promotora, a atitude de tirar o filho do local do acidente e de Fernando ter se apresentado cerca de 38 horas depois do crime, denota que os envolvidos agiram para tentar se livrar de qualquer responsabilidade.
“Especialmente quanto à possível frustração da elaboração do exame de alcoolemia do condutor do veículo e/ou constatação pelos profissionais de saúde/de segurança pública”, destaca.