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    Fugitivos devem voltar para o Presídio Federal de Mossoró, dizem fontes

    Presos foram recapturados nesta quinta-feira (4) em Marabá (PA)

    Pedro Teixeirada CNN

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    Os dois fugitivos do Presídio Federal de Mossoró, recapturados nesta quinta-feira (4), em Marabá (PA), devem ser levados de volta à penitenciário de onde fugiram, no Rio Grande do Norte, segundo fontes ouvidas pela CNN.

    Ainda segundo essas fontes, o retorno foi decidido como forma de demonstrar capacidade de segurança do presídio.

    Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça foram recapturados hoje em uma ação conjunta da Polícia Federal (PF) com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que monitoravam a movimentação dos detentos.

    Com eles, outras quatro pessoas foram presas. Os seis detidos estavam divididos em dois carros.

    A distância entre a cidade de Marabá e o presídio federal de segurança máxima em Mossoró é de aproximadamente 1.650 quilômetros. A cidade fica perto da divisa entre o Pará e o Tocantins. Em linha reta, sem considerar obstáculos e desvios, a distância é de quase 1.300 quilômetros.

    A fuga

    Na madrugada do dia 14 de fevereiro, Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, localizada a cerca de 290 quilômetros de Natal.

    Foi o primeiro caso de fuga registrado em uma das cinco unidades do Sistema Prisional Federal, criado em 2006.

    De acordo com investigações preliminares, os dois criminosos fugiram pelo espaço de uma luminária e, em seguida, se deslocaram até chegar ao telhado. Eles teriam descido por um poste de iluminação.

    Falhas na segurança

    A Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, concluiu relatório sobre a responsabilidade de servidores da Penitenciária Federal de Mossoró na fuga dos dois detentos.

    Segundo o MJSP, o resultado da apuração aponta que não há indícios de corrupção.

    No entanto, de acordo com a corregedora-geral, Marlene Rosa, há o indicativo de que houve falhas nos procedimentos carcerários de segurança. Devido a isso, foram instaurados três Processos Administrativos Disciplinares (PADs) envolvendo 10 servidores. Outros 17 servidores assinarão Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), nos quais se comprometem com uma série de medidas – entre as quais, não podem cometer as mesmas infrações e terão de passar por cursos de reciclagem.

    A corregedora-geral ainda determinou a abertura de uma nova Investigação Preliminar Sumária para continuar as apurações referentes às causas da fuga, com foco nos problemas estruturais da unidade federal. A íntegra do relatório não será divulgada para não prejudicar a nova investigação e os procedimentos correcionais que estão sendo instaurados.

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