Mercados globais se estabilizam à medida que ameaça de invasão russa continua
Invasão da Ucrânia desencadearia uma venda instintiva de ações, à medida que empresas enfrentariam um choque do petróleo, inflação e regime de sanções
As ações dos EUA oscilaram na sexta-feira (18), com os investidores acompanhando os desenvolvimentos geopolíticos na Europa Oriental após a forte liquidação de quinta-feira (17).
O Dow abriu em baixa, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq Composite subiram ligeiramente no sino de abertura.
Todos os três índices estavam a caminho de terminar a semana no vermelho.
Na quinta-feira, com o aprofundamento dos temores de uma invasão russa da Ucrânia, Wall Street recuou, fazendo o Dow cair 622 pontos, ou 1,8% –seu pior dia até agora este ano.
Da noite para o dia, os mercados globais permaneceram praticamente estáveis.
O S&P/ASX 200 da Austrália e o índice de referência do Japão Nikkei fecharam em queda de 1% e 0,4%, respectivamente, enquanto o Kospi da Coreia do Sul foi pouco alterado.
Os mercados chineses foram mistos: o índice Shanghai Composite de referência ganhou 0,7%, o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,9%.
Na Europa, as ações foram pouco alteradas na abertura. O FTSE 100 de Londres e o CAC 40 da França subiram 0,2%, enquanto o DAX da Alemanha subiu 0,1%.
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O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, em reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou; veja imagens da passagem de Jair Bolsonaro na Rússia • Oficial Kremlin/PR
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Comitiva presidencial chegando a Moscou, Rússia, no dia 15 de fevereiro • Foto: Valdenio Vieira/PR
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Bolsonaro passou pelo monumento que homenageia soldados mortos na Segunda Guerra Mundial antes de encontrar com Vladimir Putin • Foto: Alan Santos/PR
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Bolsonaro em Moscou se dirigindo ao monumento do Túmulo do Soldado Desconhecido • Foto: Alan Santos/PR
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Bolsonaro durante Cerimônia de Aposição Floral no Túmulo do Soldado Desconhecido, na Rússia • Alan Santos/PR
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Comitiva que acompanha Bolsonaro na visita à Rússia • Alan Santos
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O presidente Jair Bolsonaro na cerimônia de aposição floral • Foto: Alan Santos/PR
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O Túmulo dos Soldados Desconhecidos de Moscou foi inaugurado em 1969, quando a Rússia ainda era conhecida como União Soviética, e marcou os 25 anos da derrota de tropas nazistas nas proximidades de Moscou • Alan Santos
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No local, estão os restos mortais de um soldado morto em 1941 durante a Batalha de Stalingrado, na qual os soviéticos derrotaram tropas alemãs durante um severo inverno • Foto: Alan Santos/PR
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O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, em reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou • Oficial Kremlin/PR
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O presidente Vladimir Putin durante encontro com Jair Bolsonaro • Oficial Kremlin/PR
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Bolsonaro e Putin conversam com o auxílio de tradutores • Oficial Kremlin/PR
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Os observadores do mercado estão nervosos com o que um conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia pode significar para os preços do petróleo e para a economia global, especialmente se os Estados Unidos e as principais economias da Europa se envolverem.
Os investidores detestam a incerteza. Uma invasão total da Ucrânia desencadearia uma venda instintiva de ações, à medida que as empresas enfrentam a possibilidade de um choque do petróleo, inflação mais alta e um regime de sanções.
Uma desaceleração prolongada do mercado acabaria com a riqueza acumulada pelas famílias no mercado de ações e nas contas de aposentadoria.
A instabilidade do mercado também pode prejudicar a confiança entre consumidores e empresas.
Paul R. La Monica, Charles Riley e Matt Egan contribuíram para este relatório.