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    Lula cancela participação em evento de comemoração de 80 anos da Polícia Federal

    Segundo a assessoria, horários dos compromissos na agenda do presidente coincidiram

    Gabriela Pradoda CNN , Brasília

    O Presidente Luiz Inácio Lula da Silvia (PT) cancelou sua participação no evento de comemoração dos 80 anos da Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (3), em Brasília (DF).

    O motivo da ausência, segundo a assessoria de Lula informou, é que os horários dos compromissos na agenda do presidente no período da tarde coincidiram.

    Na terça-feira, o Palácio do Planalto chegou a divulgar “aviso de pauta” informando que o chefe do executivo compareceria ao evento.

    Na quarta, antes da cerimônia começar, integrantes da equipe de segurança e da comunicação da presidência estiveram no auditório da sede da PF para fazer os preparativos de praxe para participação do presidente.

    Auxiliares de Lula chegaram a confirmar que ele iria à solenidade. Entretanto, o evento não constou na agenda presidencial divulgada ao longo do dia.

    A celebração estava prevista para começar às 16h, mas começou apenas às 18h10.

    O governo federal foi representado por ministros de Estado.

    80 anos da PF

    Em seu discurso, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowisk, afirmou que como há “setores que ainda flertam com o autoritarismo”, a Polícia Federal (PF) é um dos “esteios” na proteção do Estado Democrático Direito. Lewandowisk lembrou do papel da instituição durante os ataques de oito de janeiro às sedes dos Três Poderes.

    “Em um país em que determinados setores ainda flertam com o autoritarismo, a exemplo dos altamente reprováveis eventos que culminaram no oito de janeiro, a Polícia Federal com técnicas apuradas e estrito respeito à Constituição tem sido um dos grandes esteios na proteção do estado democrático de direito”, discursou o ministro.

    Além do oito de janeiro, o ministro lembrou o relatório final que aponta os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. O crime aconteceu em 2018, mas os supostos responsáveis só foram identificados no último dia 24 de abril.

    A irmã de Marielle Franco e Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco esteve presente, assim como o Ministro da Advocacia Geral da União, Jorge Messias, e o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

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