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    Eleições 2022

    Cúpula do PSD dá filiação de Eduardo Leite como certa para disputa ao Planalto

    Mudança de partido pelo governador do Rio Grande do Sul está em estágio avançado e depende de definição sobre pré-candidatura de Rodrigo Pacheco

    Vinícius Tadeuda CNN , São Paulo

    Derrotada nas prévias do PSDB, a pré-candidatura de Eduardo Leite ao Palácio do Planalto ganhou fôlego diante das conversas envolvendo a filiação do governador do Rio Grande do Sul ao PSD. De acordo com a âncora da CNN Daniela Lima, as negociações entre o tucano e o partido comandado por Gilberto Kassab estão avançadas.

    A cúpula do PSD, principalmente a bancada da sigla no Senado e na Câmara dos Deputados já considera a filiação de Leite como certa. No entanto, o governador e o presidente do partido estão evitando confirmar ou desmentir a informação.

    Kassab considera que a presença do governador do Rio Grande no Sul no PSD iria reinserir o protagonismo do partido logo no primeiro turno das eleições deste ano. Há, inclusive, a possibilidade de fazer uma composição com o MDB, que tem como pré-candidata a senadora Simone Tebet (MS). A jogada afastaria as tentativas de federação ou composição de bloco entre MDB e PSDB.

    Aliados de Eduardo Leite reconhecem que a articulação avançou, mas defendem que o governador espere pelo menos até o Carnaval para definir se irá mudar de partido ou não.

    O âncora da CNN Kenzô Machida conversou com o líder do PSD no Senado, Nelsinho Trad (MS), que considerou que o momento atual é propício para que os partidos realizem testes e estudem as melhores estratégias.

    Em uma sinalização de que caso Leite se filie ao PSD terá o apoio irrestrito da legenda, Trad afirmou: “Ninguém treina o time para não jogar”. O senador ainda considerou que o governador preenche os requisitos ideológicos e pragmáticos da sigla.

    No entanto, a possível candidatura de Eduardo Leite à Presidência da República pelo PSD depende de outro fator, o futuro da pré-candidatura de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente do Senado é considerado possível candidato pelo partido, e a filiação de Leite deve passar pela recusa de Pacheco à disputa ao Planalto.

    De acordo com informações da analista de política da CNN Renata Agostini, o presidente do Senado não está fazendo nenhum movimento de pré-candidato, seja através de conversas com aliados ou agendas públicas. Aliados de Pacheco dizem que ele está mais preocupado em cuidar das pautas envolvendo o Congresso Nacional, e que deve decidir sobre a possível candidatura em março.

    O analista de política da CNN Iuri Pitta conversou com aliados de Eduardo Leite no governo do Rio Grande do Sul. Alguns desses membros do governo estadual já consideram como certa a renúncia do governador em março para de fato assumir a filiação ao PSD e a pré-candidatura à Presidência.

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