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    Marco do Saneamento tem meta ousada, mas factível, diz especialista

    Percy Soares Neto, diretor executivo da Associação Brasileiras das Empresas Privadas de Saneamento, afirmou à CNN que o setor tem boas perspectivas para este ano

    Ludmila CandalThais HerédiaVinícius Tadeuda CNN São Paulo

    Diante das expectativas para os investimentos no setor de saneamento básico, o diretor executivo da Associação Brasileiras das Empresas Privadas de Saneamento (Abcon Sindcon), Percy Soares Neto, afirmou em entrevista à CNN nesta quinta-feira (17) que as perspectivas para o setor podem tirar “esse atraso que o Brasil teve”.

    Segundo ele, as expectativas de investimentos neste ano são boas, e o setor “tem representado bos resultados”. “Há um horizonte bastante promissor”, considera.

    Na visão de Neto, a aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico foi positiva por “permitir uma competição, que empresas possam chegar aos municípios e apresentarem diferentes propostas para o município escolher qual é a proposta que irá atender a população”.

    O especialista considera que a meta do novo marco, de até 2033 garantir 99% da população servida com água potável e 90% com tratamento de esgoto, é “ousada, mas factível”.

    Neto afirmou que desde a aprovação da nova legislação, o setor de saneamento já recebeu o investimento de R$ 46 bilhões contratados e pagamento de R$ 29,4 bilhões em outorgas para governos estaduais e municipais.

    De acordo com o diretor da Abcon Sindcon, o setor é caracterizado pelas concessões públicas, e com isso “depende muito de movimentos do governo para abrir essas concessões, e sabemos que um ano eleitoral é mais atípico”.

    Neto reforçou que o vê o setor “em momento positivo” apesar dos desafios, e que tanto a iniciativa privada quanto o setor público estão dispostos a investir num “mercado estável”.

    “O que a gente precisa nesse momento é permitir que esses projetos que estão em gestação venham para a rua e cada vez mais municípios possam ter bons operadores. Precisamos também que os governos façam boas agências de regulação para que o operador não fique lá sozinho”, concluiu o diretor da Abcon Sindcon.